Capítulo 2

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Boa tarde lindezas! Como estão todas? Vamos para mais uma história? Não deixei os avisos lá no início mas vou deixar aqui.

*Conteúdo adulto: +18
*Contém cenas de violência extrema , sexo explícito detalhado  e nudez.
*Pessoas mais sensíveis que não se sentem a vontade com temas como abuso, tortura e estupro  por favor, passem para um próximo livro.  Tenho vários outros :) 

* Quanto a quantidade e frequência dos capítulos> ainda não sei, ainda estou estruturando tudo e assim que puder já começo a postar de manhã e de tarde.

Capítulo 2

(Júlia)

As horas passaram e o sono não veio, mais um indício que me fizera crer que dê fato eu estava sonhando. A chama da fogueira crepitava mais baixo agora, e o bando de bárbaros ainda dormia quando os primeiros raios da manhã invadiram a caverna. Me sentei e olhei para meus tornozelos e pulso atados. Apesar do nojo de minha boca tocar as cordas de couro cru, eu o fiz mesmo assim, tentando usar os dentes para desfazer os nós que o titã loiro havia usado para me manter cativa. A corda ia direto para ele, se eu ousasse escapar amarrada mesmo, não tenho dúvidas de que ele acordaria.

O grasnado de aves vindo do do lado de fora fez os bárbaros despertarem. Eu fingi que estava dormindo e fiquei atenta as conversas que logo surgiram ao meu redor.

— É um desperdício Ragnar não liberar ela pra nós.

— Também concordo, Bjorn.

— Estou achando que ele vai acabar vendendo ela como escrava, trocando por um punhado de ouro ou prata.

— É... faz bem mesmo, do jeito que é roliça deve comer bastante.

Os homens riram.

— É roliça mas eu bem que queria dar uma provada antes de ser vendida.

— E você tem colhão pra desafiar Ragnar?

— Colhão eu tenho, só não quero dividir o grupo por um par de pernas grossas e uma bunda grande.

Tive vontade de chutar os dois, mas continuei fingindo.

Pude ouvir mais vozes não muito longe de mim. Ouço barulhos de homens escarrando e cuspindo ao chão.

— O que estão olhando. — A voz rude e grave faz com que as vozes dos homens que conversam perto de mim disfarcem a conversa.

— Nada Ragnar.

Fosse quem fosse este tal Ragnar, todos pareciam o respeitar, ou tême-lo. Senti o peso de uma bota balançar-me na altura do quadril. O bastardo estava me acordando com o pé.

— Levanta. Não temos o dia todo.

Abri os olhos e me deparei com três homens, me encarando. Ragnar era o mais alto dos três, mas um outro de de barba e cabelos longos também não ficava muito atrás. O terceiro era todo careca, a cabeça coberta por tatuagens tribais, a barba loira estava trançada e quase chegava a altura do peito, ele perdia em tamanho e largura para os outros dois.

Me levantei como pude e Ragnar deu uma puxada na corda me apressando. Perdi o equilíbrio e seu corpo forte me amparou sem dificuldade. Eu me afastei dele e o encarei em silêncio.

— Se quer que eu me movimente depressa ao menos me desamarre.

— Essa vai dar trabalho. — Seus comparsas riram juntos.

O titã loiro me encarou de cima, uma rusga de desaprovação por minha resposta.

— Criada, qual é seu nome? — Até sua voz me causava medo.

Escorpião - Degustação História Ficou Completa Até 16/02/2023Onde histórias criam vida. Descubra agora