Stranger Things - Meu Primeiro Amor ( Maxine Mayfield )

Chapter Seven

~ dia seguinte ~

S/n Smith Pov

Já faz três dias que eu tô dormindo nesse porão abafado. Na manhã seguinte, a Nancy me deu algumas roupas do Mike para que eu pudesse usar. Tomei um banho e depois me vesti. Era uma calça preta e uma camisa de botões feita de linho com listras coloridas, algo bem típico dos anos oitenta. Quando saio do banheiro ouço passos de dentro do quarto da Nancy, que ficava no mesmo corredor.

Por curiosidade, andei até a porta do quarto para ver quem estava lá, era a Max. Ela estava de frente para o espelho da cômoda penteado o cabelo. A ruiva logo nota minha presença e me olha dos pés a cabeça analisando o novo conjunto de roupas que eu usava.

Max: Pelo visto as roupas do Mike caíram bem em você.

S/n: Você acha? — Pergunto enquanto ajeito a camisa.

Max: Sim. As cores bregas caíram bem em você. — Ela ta zombando de mim, é isso mesmo?

S/n: Não fode... — Ela da risada.

Entro no quarto e me sento na ponta da cama, apenas observando a Mayfield pentear o cabelo, que pelo visto estava sendo uma tarefa difícil pra ela.

S/n: Quer ajuda?

Max: Que? — Ela se vira para mim.

S/n: Com o cabelo, quer que eu te ajude com o cabelo?

Max: Faria isso?

S/n: Claro! Com muita prazer. — Me levanto da cama e dou alguns passos até ela. — Me permite? — Max entrega a escova e se vira para o espelho novamente.

Começo a pentear o seu cabelo.

S/n: Você não dormiu essa noite, dormiu?

Max: Porque a pergunta?

S/n: Tirando o fato de que ouvi Running Up That Hill tocando nos seus fones a noite toda, você ficou se revirando no sofá como um peixe fora d'água.

Max: É meio difícil dormir tranquila sabendo que tem um maníaco psicopata tentando te matar através da sua mente... Até quando Running Up That Hill vai me salvar das garras do Vecna? Por quanto tempo isso vai durar?

S/n: Até conseguirmos matar o desgraçado. Você vai ver, nós vamos conseguir. Agora que sabemos um pouco sobre o Vecna vai ser mais fácil chegar até ele. — Divido seu cabelo em duas partes e começo a fazer uma trança.

Max: Eu queria ter a sua perseverança.

S/n: Sei como deve estar sendo difícil pra você. — Pego alguns elásticos de uma caixinha que fica em cima da cômoda e amarro em seu cabelo para que a trança não se desmanchasse. — Mas não pode pensar que tudo vai dar errado. Não sabemos ao certo o que vai acontecer daqui pra frente.

Começo a fazer outra trança.

Max: É exatamente isso, a gente não sabe o que o Vecna vai fazer no futuro. A qualquer momento posso acabar me tornando mais uma vítima dele.

S/n: Eu já disse que não vou deixar isso acontecer. Enquanto eu estiver aqui, não vou permitir que o Vecna encoste um dedo em você... — Pego o outro elástico e amarro na sua trança. — Voilà! Seu cabelo está pronto, Senhorita Mayfield. O que achou?

Max: Tá ótimo, eu amei! — A ruiva se olhava através do espelho admirando o penteado. — São tantos problemas que me cercam que não tive mais tempo de cuidar da minha aparência. Como sabe fazer esse penteado?

S/n: Qual é, eu cuido de uma garotinha de sete anos. Eu faço coisas que você nem imagina.

Max: Como... — Max se vira para mim. — Brincar de boneca, servir o chá da tarde.