Chapter Thirteen

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  ~ Dia seguinte ~

Na manhã seguinte os amigos estavam tentando se comunicar com o restante do grupo em Lenora. Max estava discando o número da casa de Joyce mas ninguém atendia, isso era motivo de preocupação para todos no porão.

Dustin: Nada?!

Max: Nada. Está dando ocupado. — A garota disca o número mais uma vez.

Steve: Será que você discou o número errado? Tenta de novo.

Max: Eu não liguei errado!

Steve: Mas talvez você tenha–

Dustin: Steve, ela sabe usar um telefone!

Steve: Ela pode ter errado, qualquer um erra!

Max: É impossível. — Ela coloca o telefone de volta no gancho. — Ninguém atende.

Lucas: Será que aconteceu alguma coisa?

Dustin: A Joyce trabalha com telemarketing, ela sempre ocupa o telefone. O Mike vive reclamando disso.

Max: Tá bom, mas o telefone tá ocupado a dias? Não é a Joyce, tem alguma coisa errada.

Nancy: Verdade, é muita coincidência. O que estiver acontecendo em Lenora está conectado com tudo isso, eu sei. O Vecna não pode machucá-los, não se matarmos ele primeiro. — Nancy volta sua atenção para os amigos. — A gente precisa voltar pro mundo invertido.

Steve: Opa, nada disso. Vamos pensar com calma. — Steve se levanta do sofá indo até a amiga.

Nancy: O que tem pra pensar com calma?!

Steve: Mal conseguimos sair de lá vivos.

Nancy: Porque ninguém estava preparado. Dessa vez vamos levar armas, proteção, o que for preciso. Atravessamos o portal, achamos o esconderijo, e acabamos com ele!

Steve: Ou ele acaba com a gente. Você só sobreviveu por ele queria que você sobrevivesse. Ele não tem nenhum pingo de medo da gente!

Robin: Mas ele não precisa. Estávamos errados sobre o Vecna, Henry, um... Do que chamamos ele agora?

Dustin: De um.

Erika: Vecna.

Lucas: Um.

Nancy: Henry.

Robin: Tanto faz. Descobrimos algo sobre o Vecna/Henry/Um, ele é um número assim como a On. Só que é uma versão psicopata, que mata as pessoas, que tem uma aparência macabra, mas o ponto é que ele é muito forte. Aquele maníaco vira as pessoas do avesso apenas estalando os dedos, isso não é uma luta justa.

Dustin: E do que adianta uma luta justa? Ele é como a Onze, então temos uma vantagem. Conhecemos seus pontos fortes e as suas fraquezas.

Erika: Fraqueza?!

Dustin: Pra Onze conseguir viajar, ela entra em um tipo de transe. Deve ser igual com o Vecna.

Lucas: Isso explica o que ele fazia no sótão.

Dustin: Exatamente! Quando ele atacar a próxima vítima, tenho certeza que ele vai estar naquele sótão com o físico frágil.

Steve: Frágil? Tá legal, mas e o exército de morcegos?

Dustin: A gente tem que encontrar um jeito de ir pra lá e distraí-los de alguma forma.

Eddie: E como fazemos isso?

Dustin: Eu não faço ideia.

Eddie: Que ótimo...

Dustin: Mas assim que a gente passar por eles, não terão a menor chance. Vai ser como matar o Drácula dentro da sua cova.

Stranger Things - Meu Primeiro Amor ( Maxine Mayfield )Onde histórias criam vida. Descubra agora