*Peter Steele*
Abri o grupo dos meninos vendo algumas mensagens, muitas delas eram fotos do Miguel removendo a tinta e exibindo seu cabelo novo em folha nos chamando de invejosos e que estava com saudades.
Peguei o notebook dando uma olhada nos últimos e-mails mandados por John sobre a empresa, que estava tudo sobre controle e levantei o olhar para Helena que se mexia na cama.
Seu corpo estava coberto até o meio de suas costas, mostrando as pintinhas pretas que ela tinha nela, o cabelo espalhado pela cama. Minha perdição.
Ela esfregou os olhos e ponderou por alguns segundos até se sentar com uma certa dificuldade - levando em conta que depois da nossa seção de sexo bruto ontem duas vezes, acordamos de madrugada e fodemos mais três vezes - era totalmente compreensível. Quando se tratava de sexo, nós dois sempre tivemos muitas energias.
Ainda mais depois da minha confissão sobre meus sentimentos, foi como um gás para ela.
Ela sentou devagar e levantou se apoiando na escrivaninha, o que me arrancou um sorriso, fazendo a mesma me olhar afiado. Sua bunda estava roxa e eu não me sinto nem um pouco arrependido em deixá-la assim.
- Venha cá, Sunshine. - a chamei.
Tirei o notebook das minhas pernas e coloquei na mesa à minha frente, para que ela sentasse em meu colo e massageei sua nádega.
- Você acabou comigo. - Helena diz.
- Bom, você me provocou.
Ela sorriu e se aninhou em meu peito ficando em silêncio.
- 1 dólar pelo seu pensamento. - digo.
- Meus pensamentos estão valendo só isso?
- Pagaria até mais.
Ela suspirou e deu-me um beijo casto.
- Estou pensando em tudo que está acontecendo com nós dois. Sabe.. parece até um sonho.
- E não é bom? - perguntei.
- É claro que é, só.. estou com medo de sair dessa bolha em que estamos e tudo desandar.
Vi um lampejo de preocupação em sua voz e colei nossas testas.
- Não vai acontecer nada, Sunshine. Vamos ficar bem, não importa aonde estivermos. - roçei nossos lábios a vendo suspirar baixinho - E ainda temos mais um encontro essa noite, apenas.. aproveite. Se quiser sair e fazer mais compras também.
- Eu irei, quero comprar lembrancinhas para as meninas.
- Eu irei passar a tarde resolvendo alguns negócios, então nos veremos à noite. Mas ligarei para meu motorista ficar a sua disposição.
Helena beijou minha boca com uma certa necessidade e agarrei sua nuca aprofundando nosso beijo.
O caralho, eu nunca me acostumaria com o gosto doce que ela tinha, eu sempre precisava de mais e mais.
Ela se ajeitou em meu colo, deixando uma perna de cada lado do meu quadril e agarrei sua cintura sem quebrar nosso beijo.
Sua boceta molhada esfregou descaradamente na ereção por cima da minha cueca e segurei um gemido.
Porra, ela é insaciável.
A levantei do meu colo abaixando minha cueca e coloquei uma camisinha que tinha em cima da mesa.
Sua mão agarrou meu pau o segurando firme enquanto ela descia nele em uma tortura do caralho, se sentindo preenchida e me preenchendo também.
Não foi preciso ajudá-la a cavalgar, Helena tinha uma flexibilidade incrível por conta do balé. Seus movimentos aceleraram, enquanto ela rebolava com força em meu pau a abracei colando seu peito quente ao meu.
Sua respiração pesada roçando meu pescoço, misturada com seus gemidos ofegantes e me deixando ainda mais excitado.
Ela tombou sua cabeça para trás, quicando com mais força, seus cabelos desgrenhados, a pele suada e corada, mas para mim era a melhor visão que eu tinha dela. Abaixei a cabeça sugando seus seios que cabiam perfeitamente em minha boca, os bicos rígidos que imploravam por toque e os mordisquei, arrancando um gemido manhoso dela.
Agarrei seu pescoço a fazendo me olhar e gozamos juntos, um chamando pelo nome do outro. Helena tombou a cabeça em meu pescoço, completamente cansada e esperei que minhas energias voltassem um pouco para carregá-la até o chuveiro.
Dei banho nela que não protestou, fiz uma massagem em seu couro cabeludo a vendo cochilar um pouco e beijei seu pescoço algumas vezes. Eu queria mais dela, era como se nunca fosse o suficiente.
(...)
- Lugar preferido? - ela perguntou enquanto comia outra torrada.
Depois do nosso sexo matinal e de banharmos, estávamos tomando nosso café da manhã que pedimos. Era rara as vezes em que íamos para o restaurante do hotel, nós dois gostávamos de ficar no nosso canto, apenas eu e ela - e o maldito coelho.
- Nova Zelândia. E você?
Sua boca se contorceu em um biquinho fofo e sorri.
- Eu nunca viajei muito, meus pais não tinham dinheiro. Mas sempre quis conhecer a Itália. - suspirou - Vivo pesquisando sobre.
- Eu levo você.
- É claro que leva.. - brincou me fazendo rir.
- Não esquece de pegar meu cartão de crédito, está na minha carteira.
Ela assentiu e esticou a mão a pegando, abriu e parou por alguns segundos, como se não soubesse como reagir. Só entendi o porquê quando ela retirou a foto 3×4 dela de dentro, uma que a Ana tinha mandado no grupo em que ela estava fodidamente gostosa em um vestido preto.
- O que é isso, Sr. Steele? - perguntou risonha.
- Você estava muito linda nessa foto, tive que imprimir e guardá-la.
- Há quanto tempo você carrega ela?
- Desde o dia em que Ana mandou. - meu tom era calmo, até porque isso não era muita coisa - Ver sua foto tinha melhorado meu dia ruim, então a levo comigo sempre.
Helena engatinhou até mim, já que estávamos comendo no chão da sala e sentou no meu colo.
- Você é um romântico incurável.
- Eu estou no caminho.. - roubei um selinho dela e nos levantei - Tenho que ir, nos vemos de noite?
- Claro que sim. - me certifiquei de gravar a imagem dela na minha mente antes de sair - relutantemente - do hotel.
Eu estava feliz, apesar de não ter me livrado do que me assombrava, não é como se eu tivesse superado. Mas eu a tinha e tudo parecia mais fácil agora.
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Boa leitura! ❤
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Reconquista-me, se for capaz - Livro 3 da saga: Os cavalheiros
Romantik"Ter que vê-lo todos os dias era como um soco em meu estômago, me lembrando, todas as vezes, que eu ainda o amava." Helena Suárez é conhecida por ser uma mulher intimidante, cheia de atitude e principalmente, impaciente. Mas.. quem conhece a verdad...