Catorze

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☽ Oi, menines, como vocês estão?
☽ Quero agradecer por todos os votos, comentários e interações, vocês fizeram Safety crescer tanto, sou muito grata
☽ Esse capítulo é mais um capítulo de transição, mas é também onde eles constroem uma confiança e contam coisas um para o outro, espero que gostem
☽ Nos vemos lá embaixo nas notas finais. Beijos!

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Depois de tomar café da manhã com o Kook, eu saí para trabalhar naquela manhã de segunda-feira. Cheguei à conclusão que mesmo que ele tenha sido dado como morto, assim que resolvermos essa situação, ele precisa fazer um curso, tirar a carteira de habilitação, ter uma vida, eu não queria mais que ele vivesse dependente de mim. Se algo acontecer entre nós dois, quero que seja por amor, paixão, vontade própria dele e não porque eu sou seu provedor, eu não quero um relacionamento assim.

Depois de muito pensar, eu decidi que não podia focar no trabalho e na investigação simultaneamente, precisava dar um tempo de um dos dois, então eu decidi antecipar as minhas férias, que estavam previstas para daqui dois meses.

Há uma semana estou treinando um dos fotógrafos mais antigos da empresa para atuar como chefe da equipe e me dispus a sempre estar disponível caso ele precise de ajuda.

— Que bom que decidiu me ouvir, você precisava mesmo de um tempo pra descansar. — Sehun disse enquanto digitava algo em seu computador.

— Ué, mas não foi você quem disse que romperia a parceria se eu não tomasse jeito? Ainda me lembro daquele puxão de orelha que você me deu.

— Tae, eu disse isso pra te dar um choque de realidade. Você passou por muita coisa, muitos ciclos se encerraram de forma desastrosa, sei que é difícil, mas você se perdeu no meio disso. Eu preferia mil vezes que você tivesse saído de férias do que viver na noitada e esquecer das responsabilidades.

— Eu entendo o que você está dizendo. — o Sehun era um grande amigo, eu sabia que se preocupava comigo verdadeiramente, então entendi aquele puxão de orelha como palavras de alguém que estava preocupado comigo — Agora sai desse computador e vamos almoçar juntos, eu pago. Vou passar um tempo fora e quero me despedir da forma correta.

— Você está realmente diferente. — ele sorriu — Menos bruto, eu gosto disso.

— Eu não sou bruto! — dei um soquinho em seu ombro.

Durante o nosso almoço, além de conversarmos e rirmos dos nossos próprios problemas, nós alinhamos tudo o que precisava antes que eu fosse embora. Peguei o tanto de dinheiro que precisaria para aquele mês e voltei mais cedo para casa.

Assim que entrei no apartamento, percebi um cheirinho gostoso, o Kook não estava na sala, nem o Bam. Eu tirei meus sapatos perto da porta e fui até a cozinha, lugar de onde parecia estar vindo aquele cheiro. O Kook estava sentadinho sobre a bancada olhando um livro de receitas, ele trajava um avental na cor azul bebê, um lado da sua bochecha estava sujo de farinha de trigo e eu sorri com a expressão que ele fazia, parecia concentrado a ponto de não me notar ali.

— O que você está fazendo? — só então ele pareceu notar a minha presença.

— Chegou cedo, hyung! — ele parecia surpreso por me ver em casa às três da tarde — Você estragou a surpresa. — um biquinho surgiu em seus lábios e eu mordi os meus próprios lábios para conter a vontade que eu tinha de apertá-lo, era muita fofura pra uma pessoa só.

— Que surpresa?

— Eu estou preparando um bolo para o hyung, mas era pra ser surpresa! — disse todo bravinho e eu não me contive, me aproximei dele, agarrando a sua cintura e deixando nossos rostos perto demais um do outro.

Safety - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora