Vinte e sete

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☽ Oi, bebês!
☽ Como vocês estão?
☽ Aqui temos a primeira briga significativa dos Taekook. Leiam com cuidado
☽ Nos vemos lá embaixo nas notas finais. Boa leitura, bebês!

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Nós fizemos uma linda festa de réveillon, que acabou com todos nós dentro da piscina, mesmo de roupas. No dia seguinte, precisávamos voltar para Seul porque na segunda-feira eu voltaria a trabalhar.

— Eu queria que vocês ficassem mais tempo. — minha mãe disse, abraçada ao meu irmão. Todos eles nos acompanharam até o lado de fora e agora eu colocava as malas no carro.

— A senhora pode ir nos visitar quando quiser, senhora Kim. — Jeongguk disse, sorridente. Ele e minha irmã mais nova voltaram a cochichar algo, eles riram cúmplices e eu percebi que dali poderia surgir uma amizade que poderia fazer bem à minha irmã.

Eu fechei o porta-malas e me coloquei perto da minha família, abraçando cada um deles. Por último, abracei minha mãe, era um abraço tão amoroso e fraterno que quase me fez desistir de ir embora.

— Não some, ok? — perguntou, baixinho. A voz embargada, ela parecia triste — Não quero nunca mais ficar longe de você.

— Não vou mais sumir, omma, eu prometo a você.

— Venham nos visitar mais vezes. — ela afagou meus fios de cabelo, era fofo porque ela era consideravelmente mais baixa do que eu.

— Vocês também podem ir para Seul. Só me avise antes para eu dar um jeito. No nosso apartamento só tem um quarto, mas nós damos um jeito.

— Eu te amo, meu menino. — uma lágrima escorreu pela sua bochecha, eu usei meu dedão para limpá-la.

— Também amo muito a senhora.

Nos despedimos e em questão de alguns segundos, eles não estavam mais em meu campo de visão. Jeongguk parecia cansado, encostado no banco todo encolhidinho.

— Está com sono? — eu o encarei.

— Um pouco. Me sinto cansado. — bocejou.

— Dorme um pouco.

— Você também está cansado. Não é justo eu dormir e te deixar dirigir por tanto tempo sozinho. — eu sorri.

— Depois que você estiver com a sua habilitação, podemos revezar. Agora você pode descansar, não se preocupe comigo, eu estou bem, Goo.

Coloquei para tocar uma música da qual eu gostava, ela era calma e tinha uma vibe boa. Na metade da música, Kook acabou dormindo. Assim que nós paramos em um sinal vermelho, eu o olhei, ele dormia tão tranquilamente sobre o banco.

Só de pensar que assim que estivesse de volta a Seul, eu teria que seguir com aquele plano, meu estômago embrulhava. Eu não queria que aquilo trouxesse problemas para o nosso relacionamento, precisava contá-lo logo.

Então eu decidi que a partir de amanhã, começaria a prepará-lo para contar a verdade. Ele merecia saber onde eu me meti, afinal, era a história dele. Jeongguk tinha o direito de saber e opinar sobre.

Horas depois, quando minha playlist de viagem chegava ao fim, eu estacionei o carro em frente à casa do Jimin. Jeongguk se remexeu de leve e eu toquei seu ombro para acordá-lo.

— Kook, chegamos. — ele abriu os olhos lentamente, piscando algumas vezes. A lua e as estrelas já haviam subido ao céu, era por volta das sete horas da noite — Passei aqui no Jimin para buscar nossos filhos. Se quiser ficar no carro, eu busco eles, está frio lá fora.

Safety - TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora