19 - Agnes

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Agnes Ferreira | Cachinhos 🎀

Sabe quando tu sente que a pessoa foi feita pra você? É isso que tô sentindo agora, ele cantando pra mim foi uma das coisas mais lindas que já vi na vida.

Nunca acreditei em contos de fadas mais assim com ele me faz querer sonhar, sei que ele não é um príncipe mais talvez ele seja, do jeito dele.

Saio dali de mão dadas com ele, ele me ajuda a subir na moto e da partida sem nem me dizer pra onde vamos, ele estaciona perto da barreira e fala com alguns vapores.

Talibã: Quero agilidade, K9 fica na contenção da barreira, se algo acontecer papo de que vai ser cobrado de você.

K9: Precisa nem falar duas vezes. — ele olha pra mim.

— Esqueci de avisar meu pai! — digo baixo só pro Talibã ouvir.

Talibã: Mando mensagem pra minha mãe e ela avisa teu coroa, pode ser? — assunto. — Agilidade K9, mesmo esquema de antes, Italiano no comando, primeira ordem quando eu tô fora é dele. — o tal do K9 assente junto de mais dois outros vapores.

Seguro na cintura do Talibã e ponho o capacete que nem sei em que momento ele pediu para um dos vapores buscar, assim que ele coloca o dele também ele da partida saindo da barreira e indo em direção ao asfalto.

Após mais ou menos uma hora, chegamos a um hotel que por olhar o lado de fora, deve ser caro demais.

Ele para a moto e tira o capacete logo descendo e me ajudando a descer em seguida.

— O que estamos fazendo aqui? — pergunto intercalando o olhe dele para a entrada do hotel.

Talibã: Vamos aproveitar o momento neguinha, queria fazer uma parada maneira. — diz me olhando, e logo me puxando para dentro.

Se lá fora o hotel parecia valer uma fortuna, agora dentro eu tenho certeza! Fomos em direção a atendente.

Talibã: Fiz uma reserva, suíte presidencial. — diz olhando para a mesma.

Atendente: O senhor seria o Gael Tarantino Vasquez? — ele assente com a cabeça. — Aqui está a chave. — Ela sorri maliciosa. — se precisar de algo pode ligar na recepção e falar o nome Pamela.

— Minha querida, pode ter certeza que o meu MARIDO. — dou ênfase no marido. — Não vai precisar de sua ajuda pra nada. — pego as chaves e puxo o Talibã pro elevador. — " se precisar chama Pamela. — resmungo.

Talibã: Então sou seu marido? — sorri de canto e me puxa pra ele. — Tu sabe que eu nem tava dando bola pra ela né? — reviro os olhos pra ele. — Revira os olhos assim pra mim quando eu tiver te fudendo em todos os cantos do quarto. — diz.

Logo o elevador sobre e eu saio dele, vendo a porta e passo o cartãozinho que estava em minha mão.

— É lindo aqui. — comento.

Talibã: É sim. — Diz chegando ali perto do barzinho e pegando duas taças de vinho e o vinho, ele serve nos copos e me entrega um. — Pra mulher mais surtada que eu conheço. — Da risada.

Agnes: Não sou surtada. — pego a taça e levo até a boca bebendo um pouco do líquido que tinha ali, enquanto bebíamos jogávamos conversa fora.

Conversando sobre inúmeras coisas, conhecemos os gostos de cada um e o que não gostávamos, eu escutaria horas e horas ele falando sem parar...

Hotel Caro [M]  Onde histórias criam vida. Descubra agora