Gael Souza | Talibã 💸
O corpo do Italiano já havia sido liberado, e já tinha sido levado pra funerária, onde iríamos fazer o enterro e a homenagem a ele.
Saio do hospital, e acendo um cigarro de maconha, tentando relaxar.
Menor: Desse jeito vai virar viciado. — diz fazendo o mesmo que eu.
— Tu também. — olho pra frente e me encosto no poste. — Que horas é?
Apólo: seis e trinta e cinco. — diz sentando na calçada. — O bagulho vai ser as 19h.
— Tenho que buscar as meninas jaja então. — ele assente. — Tô pensando em sair do comando. — comento.
Menor: Tô pensando nesse bagulho aí também. — solta a fumaça do cigarro.
Apólo: Porque?
— Tenho um filho vindo aí, não quero que nasça nesse meio, tenho uma grana boa guardada e também porque já deu pra mim, estou velho. — puxo a fumaça e solto.
Menor: Nós todos estamos. — ri. — não quero perder mais ninguém não. — nega com a cabeça.
Logo se aproxima Leão, TZ, coronel e Coutinho.
Coutinho: Tô querendo sair também. — diz.
— Já está na nossa hora né. — rio.
TZ: Estamos com 40 anos nas costas. — gargalha. — O mais novo de nós é o Apólo.
— Sai fora caralho, tô novão. — passo a mão pelo corpo.
Coronel: Se bobiar a pipa ai nem sobe mais. — gargalha.
Menor: E desde quando subiu? Italiano vivia falando que o Talibã era broxa.
— Seis só fala merda. — olho o relógio. — Vou ir buscar as negas. — jogo o cigarro no chão e piso em cima. — Fé pra nois, aposentados. — sorrio amarelo e saio dali.
Subo a pé mesmo pra casa, compartimentando alguns moradores que chegavam do serviço e outros que estavam indo agora.
Entro em casa e subo direto pro banheiro, tomo uma ducha rápida e saio já vestido com a camisa e a bermuda preta.
Agnes: Como você está? — diz chegando perto e me abraçando.
— Tô bem amor. — dou um selinho nela. — Ja está pronta? — pergunto descendo a mão pra barriga dela e acariciando ali.
Agnes: Estamos sim, só preciso de ajuda pra colocar o sapato. — pede.
— Eu ponho pra você e aí a gente desce. — me ajoelho e coloco o tênis nela, que por conta da barriga grande até demais pra somente 4 meses não conseguia.
Agnes: Obrigado amor. — se levanta e me dá a mão.
Saímos do quarto descendo a escada e encontrando a Camila ali.
Camila: Vamos? — assinto.
— Vou pegar o carro. — digo logo saindo dali e indo pra garagem, pego a Tucson mesmo e saio.
Logo as duas entram e vamos em direção ao local que iríamos fazer a homenagem pro italiano.
Ver meu melhor amigo ali foi uma das piores coisas que já aconteceu, e eu espero que com a decisão de sair do tráfico eu não precise enterrar mais nenhum parceiro meu.
— 5 minutos pra feche o caixão. — diz o coveiro.
Camila chorava horrores e a Agnes dava apoio a ela ali, eu estava só esperando aqui acabar pra poder desmoronar sozinho.
Dou o último adeus ao meu amigo, e eles descem o caixão.
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Hotel Caro [M]
Fiksi PenggemarMas será? Tenta a última vez, não solta a palavra Me priorizar parece escolher te perder Não me deixe só, me deixe perto de você Relações ruins são bem mais fáceis de esquecer Sei que vai doer já que foi tão bom... +16 | Agnes e Talibã.