26 - Talibã

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( Posto bastante capítulos no dia por conta de que
estou escrevendo eles por agora, de acordo com o fim da história que já tenho pronto! Então mediante a minha imaginação vou pondo eles já " no papel " , espero que gostem, e não fiquem bravas comigo mediante ao fim. )

Gael Souza | Talibã 💸

Aquele dia, aquele maldito dia, 28 de agosto. O pior dia da história do Lins.

Eu tenho uma lei, porra se tu quer invadir a porra do morro, vem de frente. Não faz mulambagem não, não mexe com os moradores porra, gente inocente morreu, INOCENTES.

A TROCO DE QUE?

Porra de vingança que só existe na cabeça daquele filho da puta, quando a porra de uma conversa resolveria tudo. Foram mais de 200 mortes junto com os vapores, mulheres, pais de famílias, crianças e envolvidos tentando proteger o que temos de mais precioso, nossas famílias, nossos moradores.

Flashback on

Leão: O balanceamento de prejuízos e o tanto que acho que daria pra darmos apoio a família dos envolvidos. — diz me entregando o papel. — Já limpamos as ruas e vamos fazer o enterro coletivo. — diz desviando o olhar.

— Vou resolver essa meta ai. Morro está de luto, 3 meses sem qualquer tipo de festa. — ele assente. — O enterro fazemos amanhã. Quando todos os corpos já estiverem sido organizados e colocados no caixão.

Ele assente e sai.

Flashback off

Um maldito mês sem meu melhor amigo, sem pisar o pé em casa e sem ver minha neguinha.

Um mês planejando minha vingança, e pra falar a verdade, pouco me importo se é meu irmão, que se foda. Só vou descansar quando tiver a porra da cabeça dele pendurada no começo do próprio morro dele.

Acendo o cigarro de maconha e o levo até a boca, puxando a fumaça e soltando no ar enquanto deixo meus pés em cima da minha mesa.

Flashback On

Italiano: Fala minha gostosa. — Diz rindo da minha cara. — Como você está amor. — afina a voz. — Será que quando crescermos vamos ser amigos ainda? — pergunta enquanto íamos fazendo a ronda do morro.

— Lógico que vamos. — sorrio. — Eu por você, você por mim e Deus por nós sempre, vou dar minha vida por você. — Paro e olho pra ele. — Você é meu melhor amigo!

Italiano: Eu por você, você por mim e Deus por nós! — Bate na minha mão.

Flashback off

Deixo uma lágrima cair e jogo a garrafa de whisky que estava na minha mesa no chão.

Eu não protegi ele, eu não dei minha vida por ele, PORRA.

Escuto um barulho lá fora e logo a porta sendo aberta, olho de relance pra não deixar a pessoa ver as lágrimas que caiam do meu rosto e logo ouço a voz doce da minha Agnes.

Agnes: Eu estou aqui amor, vai ficar tudo bem. — Se aproxima de mim e me abraça. — Eu tô aqui, eu tô aqui pra você.

A abraço de volta, e me permito chorar ali novamente.

— É tudo minha culpa Agnes, é tudo minha culpa. — Digo fungando sem deixar de abraçar ela.

Agnes: Não é sua culpa, ele vai sair dessa. E você também, precisa sair dessa, eu preciso de você, nós precisamos. — diz colocando minha mão na barriga dela.

— O q.. que? — digo a olhando. — você está grávida? — ela assente. — Caralho. — ponho a mão na barriga dela e acaricio ali. — Me perdoa por ter sumido, me perdoa.

Agnes: Está tudo bem. — continua acariciando meu cabelo. — vamos sair dessa tá bom? Estou aqui com você. — balanço a cabeça em afirmativo e fico ali, sentindo os carinhos dela no meu cabelo. — O italiano vai sair dessa tá? E vai ficar com a Cami e com o neném dela.

— Ela tá grávida? — ela assente. — Ele vai ficar felizão. — Sorrio, ela se levanta e beija minha bochecha.

Agnes: Vou ir ao hospital, dormir lá, hoje é minha vez. — a olho. — Cami dormiu lá ontem. — assinto.

— Vou visitar ele amanhã. — ela assente.

Agnes: Reage vida, o morro precisa de você, eu e o bebê precisamos e o Italiano também. — assinto.

— Eu vou fazer de tudo por vocês. — suspiro, eu tenho que acabar com meu irmão o mais rápido possível.

Vejo ela se levantar e me dar um selinho, abaixo e beijo a barriga dela, logo ela sai da sala.

Saio dali em direção a salinha e entro lá vendo o K9 pendurado, quase morto.

— Suas últimas palavras. — ele se assusta e olha pra mim.

K9: Vai pro inferno porra, teu reinado vai cair. Pode não ser por mim, mais vai ser por outro, você vai sofrer vai perder tua mãe, e tua vadiazinha. — cospe sangue.

— Manda um beijo pro capeta por mim, enquanto isso não acontece você pode assistir de camarote lá embaixo. — puxo a pistola da cintura e miro na cabeça dele, atirando ali. — Coringa, manda os vapores novos limpar essa bagunça e jogar o corpo do K9 na entrada do chapadão.

Vocês devem estar se perguntando da Joice, bom. Deixei ela presa por duas semanas sem comida e sem nada, após ela contar tudo que aconteceu eu somente pedi pro Apólo meter a madeira molhada nela, e raspar o cabelo.

Como aviso pra não acontecer de novo!

Ela ainda mora aqui no morro, porem não sai de casa pra nada mais.

Saio dali da salinha e vou em direção da minha casa no alto do morro, preciso de um banho.

Vou subindo a pé mesmo, tô acabado, rosto cheio de olheiras, a cara da derrota mesmo, mais é como a Agnes disse, eles precisam de mim, eu tenho que reagir, o italiano vai sair dessa e agora, bom e agora eu vou ter um filho.

Caralho, eu vou ser pai, vou ser o pai que eu nunca tive.

Mais antes de tudo eu tenho eliminar quem ameaça a minha família....

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