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Tem coisa pior do que levantar cedo? Eu digo, não tem! Me estico preguiçosamente na minha macia e confortável cama, parece que quanto mais eu tento sair dela, com menos força e ânimo fico.
Abro os olhos e olho para a janela, os raios das primeiras horas do dia me deixam menos estressado quando acordo cedo.
Mamãe sempre abre a janela para mim, agradeço muito a ela por isso. Me ponho de pé e ando sobre o chão gelado do quarto rumo ao banheiro. Abro a porta do meu quarto e caminho pelo longo corredor. Chego à porta do banheiro, bato para ver se está ocupado, ninguém diz nada, então decido entrar.
Me olho no espelho logo de cara, o rosto inchado, o cabelo levemente bagunçado. Eu sou um garoto comum, mamãe e papai vivem me dizendo que peguei a beleza da família toda somente para mim, discordo completamente! O que um garoto branco, magro, de cabelos escuros, sobrancelhas grossas e um sinal um pouco acima do queixo tem de tão bonito? Eu digo, de novo, nada!
Ligo a torneira e lavo minhas mãos, a água gelada me faz tomar um leve choque de temperatura, junto as minhas mãos e levo a água ao meu rosto, massageio por ele todo, tirando toda e qualquer matéria indesejada, vulgo remela. Desligo a torneira e me dirijo ao vaso sanitário, não tem o porquê de eu dizer o que fiz agora. Feito isso, dou a descarga, volto a pia para lavar as mãos e saio do banheiro. Pronto, minha primeira parte da rotina foi concluída com sucesso!
Volto ao meu quarto para pôr uma camisa para descer e ir tomar meu café da manhã. Pego uma camisa de seda, branca. Saio do quarto novamente rumo ao meu dejejum.
Desço às escadas olhando para o ambiente de casa. Um ambiente um pouco requintado demais, para alguns, mas, a cara dos meus pais.
Meu pai tem um cargo elevado em uma importante imobiliária. Já mamãe, ela é arquiteta. Eu diria que quase 90% da casa é a cara dela, outros 9% do meu pai e o 1% restante, do arquiteto contratado. Sim, eu não tenho um dedo dessa decoração nada minimalista de minha mãe. Apenas o meu quarto é de meu gosto. O que já é suficiente para mim!
Chego à cozinha e vejo mamãe tomando seu café enquanto lê uma revista, papai ao seu lado também tomando seu café, lendo seu jornal de sempre. Os dois me veem entrar e ascendem um imenso sorriso. Retribuo.
— Filho! Bom dia! — Diz minha mãe.
Bom dia, mãe.
— Bom dia, garotão! — Diz meu pai.
— Bom dia, pai.
Me sento na mesa, de frente para eles, a mesa farta me deixa confuso sobre decidir o que vou querer que meu estômago receba logo de manhã.
Me sirvo com uma torrada integral, uma maçã e um copo de suco de goiaba. Como quieto, pois não sou tão comunicativo de manhã. Após minha refeição, lavo meu prato e copo. Ponho eles no escorredor e ando em direção a mesa.
— Filho, você vai com sua mãe para a escola, hoje. — Papai diz.
— Seu pai tem uma reunião agora no trabalho. — Diz mamãe. — E eu só entro daqui uma hora, tudo bem? — Pergunta.
— Ok, vou subir e me aprontar.
Subo um pouco depressa as escadas, pois não quero me atrasar e ter que entrar na sala quando ela estará cheia de pessoas me encarando como se nunca tivessem me visto antes.
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UM GAY NO INTERNATO MILITAR (ROMANCE GAY)
RomanceLevi é um adolescente de 17 anos um pouco fora do comum, um garoto tranquilo, alegre e carinhoso, vive uma linda e afortunada vida, tem tudo do bom e do melhor. Mas tudo muda quando um trágico acidente acontece e ele perde seus pais. Levi acorda no...