14° Capítulo

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Nos reunimos em frente à um palanque provisório.
O 2º tenente Pascoal pede formação e então fazemos nossa formação. Minha tia vem logo em
seguida pelos outros professores e pela enfermeira Pilar.
É dia, acredito que em torno das seis e meia da manhã. Está friozinho, o clima é está meio fechado.

— Atenção, sentido! — Pede o 2º tenentePascoal.

— Bom dia, senhor! — Gritamos e batemos nossas mãos a cintura.

— Passo a palavra para a diretora e coronel Ponte.

Pascoal bate continência para ela e vai para trás junto aos outros professores.

— Bom dia, senhores! — Ela cumprimenta.

— Bom dia senhora coronel Ponte! — Dizemos.

— Hoje dará início a nossa primeira missão, vocês tiveram um pequeno descanso ontem e hoje estão aptos para testarmos cada um de vocês, não há moleza aqui, quem tiver com medo deve engolir seu medo e enfrentá-lo e quem quiser recuar, recue! Mas nunca mais pisará em qualquer outra instituição militar, entendidos senhores?

— Sim, senhora coronel! — Respondemos.

Senti um arrepio com suas palavras, talvez eu seja o que não pisará em nenhuma outra instituição. Afinal, pé machucado e a ansiedade por não saber o que vem pela frente.
Mas também não seria nada mal ficar de fora de qualquer coisa que envolva o mundo militar, confesso.

— Agora formem suas equipes junto com seus instrutores e líderes, FORA DE FORMA! — Ela ordena aos berros.

Saímos da nossa formação. Procuro rapidamente meus colegas e meu instrutor.

— Soldado Ponte, aqui!

Olho para trás e vejo Ítalo me chamar. Ele ascende um sorriso para mim, vou até ele meio nervoso com o acontecimento de ontem.

— Vamos ficar atento a tudo o que for dito pela coronel. — Ele explica a mim e a Pedro, que ainda me ignora.

— Bom dia, senhores. — O sargento Brito chega e nos cumprimenta.

— Bom dia, senhor! — Cumprimentamos-o de volta.

— Atenção senhores! Prestem atenção na missão. — Minha tia fala.

Todos ficam em silêncio.

— As seis equipes deverão chegar a torre de comando que fica no centro da selva, a primeira equipe que chegar, ganha, ela deverá hastear sua bandeira no topo da torre, soltar um sinalizador no céu e falar no alto fone que foi a primeira a chegar. A torre tem 70 metros de altura, só ganha se todos da sua equipe subirem nela e somente um hasteara a bandeira no pico da mesma. Daqui até o centro da selva levam 2 dias a pé, mas se forem espertos, chegarão antes. Vocês não contarão com seus instrutores nessa missão, somente o líder da sua equipe, ou seja, os cabos, nossos professores estarão comigo na torre vizinha, vendo quem ganha. Entendido? — Ela pergunta.

— Sim, senhora! — Respondemos.

— Regras, não pode haver comunicação entre as equipes, é cada uma por si, vocês terão apenas uma caixa de fósforo, um filtro de carvão, um canivete e seus fardamentos, nada além disso, quem for pego com algo a mais estará desclassificado junto com sua equipe.
A equipe que ganhar conquistará a medalha de selva do ano e terá a oportunidade de um da equipe ser o futuro escolhido para ser instrutor do quarto no próximo ano. A equipe que for a última a chegar, ficará um mês na limpeza do instituto e também ficará responsável pelo desmonte de todas as barracas ao final da selva. Estão entendidos senhores!

UM GAY NO INTERNATO MILITAR (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora