E mais uma vez Augusto é puxado por Bruno e Pedro e Ítalo por Kaio. Os dois se encaram.
Olho ao redor e vejo que nenhum dos professores estavam por perto, pela altura do campeonato, eles já deveriam ter entrado. O restante dos meninos apenas observa, amontoados em círculo.
— Vocês só sabem olhar. — Falo olhando a todos.
Bartolomeu se aproxima de mim.
— Você acha que eu vou me ferrar por causa dessa bichinha do Cavalcante? — Ele pergunta pondo a mão em meu ombro.
— Cala a sua boca, idiota! — Augusto grita e tenta sair dos braços dos meninos.
— Vamos, deixem esses idiotas aí. — Bartolomeu diz a Kaio e Ítalo.
Kaio solta ítalo que anda até mim.
— Ele não vai te bater mais. — Ele diz.
Meu semblante fecha na hora, suspiro e tomo coragem.
— Qual o seu problema, cara? — Me exalto. — Quem fez isso comigo foi outra pessoa, não foi o Cavalcante, PORRA!
— Mas...
— Se você tivesse me escutado antes, isso não teria acontecido!
— E quem foi? — Ítalo pergunta.
Olho para trás e vejo Bartolomeu me encarar. Olho para os meninos e eles me olham, esperando por uma resposta.
— Eu não sei, estava escuro. — Respondo e saio de perto dele.
Ando só até a sala, sou o primeiro a chegar. Meus pensamentos estão me atormentando, minha consciência diz que era para eu ter falado, era para eu ter exposto o Bartolomeu e sua turminha.
Sento-me na cadeira e espero o restante dos alunos chegarem.
O professor chega à sala de aula, é um professor diferente.
Nos levantamos, todos.
— Bom dia, soldados! — Diz.
— Bom dia, senhor!
— Podem sentar-se. — Fala e todos se sentam em suas carteiras.
O professor olha para a sala toda, torço para ele não me olhar, mas ele me olha, seu olhar fixa em mim, fico apreensivo.
— Quem é você, soldado? — Pergunta.
Me levanto rapidamente.
— Senhor, sou o soldado Ponte, novo recruta! — Digo.
— O que houve com seu olho? — Pergunta.
— Um acidente. — Respondo.
— Um acidente? Sei. — Fala. — Pois bem, soldado Ponte, venha até a frente e se apresente para todos, nome, idade, motivo pelo qual está aqui. — Ele fala.
Engulo seco. Ando até a frente da sala e me viro para todos.
O professor senta-se na minha carteira.
— M... meu...
— Fale mais alto, soldado! — Ele grita.
Respiro fundo, sinto minhas pernas tremerem. Tento olhar para Augusto, que me encara sem expressão. Olho para Pedro que tenta segurar a risada, para variar. Volto meu olhar para Augusto.
— Me chamo Levi, meu nome de guerra é Ponte, tenho 16 anos e estou aqui por... é, estou aqui porque eu, eu...
— Soldado? — O professor chama minha atenção.
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UM GAY NO INTERNATO MILITAR (ROMANCE GAY)
عاطفيةLevi é um adolescente de 17 anos um pouco fora do comum, um garoto tranquilo, alegre e carinhoso, vive uma linda e afortunada vida, tem tudo do bom e do melhor. Mas tudo muda quando um trágico acidente acontece e ele perde seus pais. Levi acorda no...