18º Capítulo

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AUGUSTO CAVALCANTE

UM DIA ANTES

Estava concentrado em atrasar de vez as outras equipes, a torre estava cada mais próxima, nada poderia nos deter e eu estou disposto a fazer o que for preciso para levar essa.

— O que você está fazendo, soldado? — Pergunta Xavier, me desconcentrando.

— Estou dando um pequeno atraso a quem caminhar por aqui. — Respondo.

— Mas Augusto, isso machucará alguém!

— Ah, qual é!? Bruno! — Me levanto. — Afinal, quer ou não ganhar essa porra? — Me irrito.

— Nossa, mas você precisa relaxar, estamos muito perto, não precisa ferir ninguém para ganhar.

— Aposta que também estão fazendo algo para nos ferir? — Pergunto.

Bruno se cala.

— Afinal, qual é a dessa armadilha, Cavalcante? — Pergunta o cabo Dias. Ele carrega algumas toras de madeira nas mãos.

— Cabo, essa é para ferrar com o coitado que cair aqui. — Respondo.

— Coitado, espero que ninguém caia. — Xavier comenta.

Olho para ele meio incrédulo. Está amarelando e isso não está me deixando contente, parece um arregão.

— Apenas se divirta, soldado Xavier, quem cair perderá e atrasará todos os outros outros integrantes da equipe, com isso, ganhamos! — Comenta o cabo.

— Até você, Kaio!?

— Aqui eu sou cabo Dias! Exijo que me respeite! Dias grita com ele.

— Desculpe, senhor. — Xavier murcha.

— Pro chão, 30 flexões, soldado! — Dias grita.

Rio mas disfarçando, para não pagar também.

— Quer que eu te explique? — Pergunto a ele.

— Por favor, soldado. — Responde.

Me abaixo próximo a armadilha que estava pronta.

— É uma gaiola repleta de lâminas e pregos, achei ao longo do caminho que fizemos. — Falo, apontando para as lâminas que estavam bem escondidas entre as folhas.

— O que fará essa gaiola?

— Ela cortará e furará o membro de quem passar por aqui.

O cabo me olha assustado.

— É meio perigoso, não!? — Diz.

— É, mas nada que umas injeções anti tetânicas para curar o pobre coitado que cair. — Respondo.

— Você é malicioso, soldado. — Ele fala e se abaixa observando a armadilha.

— Sou estrategista, cabo!

— 30, SENHOR! — Grita o soldado Xavier.

UM GAY NO INTERNATO MILITAR (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora