16. ℳ𝒾𝓎𝒶

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Brasil perdeu, tô mal. Mas vou lançar mais um capítulo prontinho pra vocês ficarem felizes. 


"Não tem nada acontecendo aqui"

Ah é? Ah é? 

— Toma essa Sakusa! Sabia que iria perder. — Murmurei sozinho.

Ele saiu antes de mim do banheiro porque disse que poderiam ter pessoas observando e que se isso vazar, vai ser algo ruim.

Bom, ainda tenho tempo de convence-lo que não é tão ruim quanto ele pensa. Mas talvez eu nem tente porque essa ideia de... "romance" proibido é interessante.

Agora estou surtando sozinho no banheiro. 

E, refletindo aqui, acho que se Sakusa não tivesse me beijado eu mesmo teria beijado ele. 

Kiyoomi está absurdo hoje, e é impressionante como ele fica bem em um terno delineando sua cintura esguia. E o cabelo pro lado deixando aparente suas pintas e os cachinhos soltos e suas sobrancelhas e seus olhos escuros com as pupilas dilatadas perto de mim. Por minha causa. 

Céus, tudo nesse homem tem que ser incrivelmente sexy?

Olho no espelho e vejo minha cara vermelha. E olho para minha boca ainda molhada e dormente, a que estava atada na dele a alguns segundos atrás.

O jeito que ele me puxava para perto, seu cheiro, seus 5 centímetros mais altos parecendo perfeitos agora, tão de perto. 

Quero mais. Preciso de mais. 

Espero um tempo e finalmente saio do banheiro, chegando até a mesa, me sentando no lugar de antes.

— Aí está você! Onde estava? — O treinador me pergunta.

— Banheiro. — O treinador cruza os braços fazendo uma cara de "certeza?".

Jura, Miya? Acabei de falar pro treinador que não te vi lá. Já que acabei de sair do banheiro também. — Sakusa diz, tomando um gole de água e me olhando como quem não quer nada.

— Bom, é que depois do banheiro eu fui... tomar um ar. Aqui está muito quente. Vocês não acham? — Eu afrouxo um pouco uma gravada e vejo o olhar de Sakusa cair no meu pescoço.

Sorrio. 

— É, está um pouco mesmo. — Adriah comenta parecendo alheio. Assim como os outros, que concordam. 

— Para mim está... perfeito. — Sakusa diz depois que desvia os olhos de mim e passa a língua pelos dentes. 

Então, conversamos todos sobre os times que estavam presentes e sobre a opinião de cada um.

No fim concluímos que todos são fortes — mais fortes que nós — e que estamos fodidos e que temos que treinar até o limite. Mas nunca, nunca passar dele, porque passar do limite pode dar ruim. 

Lesões, etc. 

De repente Bokuto se levanta.

— Vocês viram que tem um open bar? Estou com vontade de beber. Alguém vai querer? 

Eu recuso. Não me dou bem com bebidas, entretanto o treinador, Hinata e mais alguns aceitam. Mas, o que mais me surpreende à aceitar foi Sakusa. 

Quando Kotaro volta, ele diz que vão trazer as bebidas aqui depois. 


No fim da noite, descobri o quão fraco Sakusa é para álcool, sinceramente... Talvez até mais que eu. Mas ele foi bebendo e bebendo sem nem notar. Eu deveria ter dado uma acalmada nele. Mas como eu iria saber que Omi ficaria nesse estado?

O perigo entre nósOnde histórias criam vida. Descubra agora