A fic está no finalzinho... vou sentir saudades deles.
Sakusa entra em seu apartamento e eu entro no meu cantarolando feliz.
Estou completamente alucinado por esse homem.
— O que te deixou tão feliz assim, filho? Chegou sonhando acordado? Nem me viu no sofá. — Ela ri e eu me sento ao lado dela revigorado.
— Os sentimentos são lindos, né?
— Hm... alguns deles, sim. Mas todos podem machucar. — Murcho um pouco depois disso. Ela parece não notar. — Quem te deixou assim?
— Assim como?
— Feliz. Você não ficou assim nem quando eu cheguei.
Ela cruza os braços e eu reviro os olhos. Como ela estava muito ocupada olhando para o próprio umbigo, não percebeu isso também, como sempre.
Dou de ombros.
— Hm. Alguém que, se for pra acontecer, você vai conhecer em breve.
— É de boa família?
— Mãe!
— Só quero que você tenha o melhor futuro possível.
— Mesmo se não for, tenho condições o suficiente para me bancar e bancar essa pessoa.
— Pode até ser, mas-
A campainha toca e ela finalmente cala a boca.
Sei que ela é minha mãe e que quer o melhor pra mim, mas ela passa do limite. O que caralho ela tem a ver com quem eu saio eu deixo de sair. Se fosse um... traficante sei lá, eu entenderia a sua preocupação, mas ela nem o conhece, e sabe muito bem que nunca tive dedo podre.
Só uma vez.
Mas quem apresentou Koji para mim foi ela. E tinha muita pressão para que ficássemos juntos.
A campainha toca mais uma vez.
Acordo dos meus pensamentos e vou abrir a porta. Dou um passo para trás quando vejo Koji na minha frente.
— Que merda você está fazendo aqui? — Pergunto firme, sem aumentar a voz.
— Oi pra você também. Sua mãe me chamou, e eu estava com saudades.
Mordo forte a bochecha. Quando olho para trás minha mãe já tinha sumido.
Vou ter uma conversa séria com ela depois.
Koji é um cara no meu tamanho. Tem os cabelos pretos com algumas luzes rosa — que da última vez que eu vi, à 3 anos atrás, estavam verdes — e ele colocou um piercing na boca. Vestia um moletom branco e uma calça preta. Suas mãos estavam cheias de anéis, como sempre.
Não sei como minha mãe achou que esse cara seria bom para mim. Não tem nada a ver comigo. Nada.
— É, mas ela mentiu. Seria muito mais feliz se não tivesse visto sua cara. — Faço uma careta de nojo. — Agora vai embora. — Estava prestes a fechar a porta mas ele para com a mão e vai entrando.
Eu me afasto cruzando os braços.
— Por favor, Atsu, vamos conversar.
— Não..? — Digo como se fosse óbvio.
— Me perdoa, eu juro que mudei. Eu... eu amo você. — Dou uma risada irônica. — Na época eu era muito idiota, não sabia demonstrar e acabei sendo um filho da puta com você.
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O perigo entre nós
Fanfic- Ei! Meu nome é Atsumu Miya. - Prazer em conhecê-lo, Miya. - Não vai se apresentar pra mim? - Quem sabe um dia.