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— Obrigado pela carona. — Wei Ying diz a ele depois que Lan Zhan o deixou no restaurante. Lan Zhan saiu do carro junto com Wei Ying e agora eles estão ao lado do carro de Wei Ying, segurando as mãos um do outro. Wei Ying bate a testa no ombro de Lan Zhan. — Eu me sinto louco.

— Louco ? — Lan Zhan pergunta, franzindo a testa.

— Eu gosto tanto de você, e acabamos de nos conhecer ontem.

— Ah. — Nesse caso, Lan Zhan também se sente insano. Wei Ying foi corajoso, então Lan Zhan tenta bravura por causa dele. — Eu gosto muito de você também. Muito.

Wei Ying recua. À luz do poste de luz, ele está sorrindo.

— Você gosta ?

Lan Zhan levanta a mão e gentilmente passa o polegar sobre a bochecha de Wei Ying. É suave sob seu toque.

— Você não pode dizer? — ele pergunta, seu coração batendo vazio em seu peito.

Os olhos de Wei Ying se enrugam com a força de seu sorriso.

— Sim. Eu posso, na verdade. É totalmente selvagem.

— Como assim?

— Porque! — Wei Ying diz. — Sou eu, eu não sei. Isso não acontece comigo. Não que eu não tenha estado com pessoas que gostaram de mim, obviamente, tipo, eu gostei, mas- mas isso-

— Você é profundamente simpático, Wei Ying. — Lan Zhan diz a ele. Parece importante que Wei Ying saiba disso.

Wei Ying fecha os olhos com força, depois os abre, piscando rapidamente.

— Você é tão... eu não sei, honesto? Aberto?

— Eu admito... — diz Lan Zhan com um pouco de tristeza — nunca fui acusado de ser aberto antes.

— Você é, no entanto. — diz Wei Ying, pontuando suas palavras com um leve baque no peito de Lan Zhan. — Você é todo... doce e gentil.

Isso também é novo. Lan Zhan balança a cabeça.

— Eu não sou. Eu sou rígido e regimentado.

— Sim? — Wei Ying inclina a cabeça. — Não significa que você não pode ser doce e gentil.

Lan Zhan vê a lógica nisso. Ele gentilmente pressiona sua testa contra a de Wei Ying. Ele se sente repentinamente e compreensivelmente cansado. É quase uma da manhã.

— Eu deveria voltar... — diz ele.

— Sim. Eu não tenho um turno cedo nem nada amanhã, mas eu deveria ir para casa também. Não quero preocupar muito meus colegas de quarto, embora eu tenha dito a eles que estaria com você.

Eles ficam quietos por um momento, respirando o mesmo ar.

— Você sabe, na quinta-feira, eu tenho um dia de folga.

É terça à noite. Lan Zhan vem tentando não medir sua viagem nos dias restantes desde que conheceu Wei Ying. Quinta-feira parece longe.

— E amanhã?

— O mesmo de hoje, receio.

Sentindo-se um pouco louco, Lan Zhan pergunta:

— O que você faz antes de seus turnos?

Wei Ying pisca.

— Oh, eu não sei. Tipo, tarefas e outras coisas. Foda-se. Andando aqui e ali.

— Você gostaria de ir até a casa do meu irmão? Talvez pudéssemos passear no barco.

Our Last Summer • Wangxian ! Onde histórias criam vida. Descubra agora