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Wei Ying aparece de calção de banho e camiseta, uma toalha pendurada no ombro, óculos escuros sobre a cabeça.

— Oi ! — ele diz, indo até Lan Zhan, que estava, embaraçosamente, esperando por ele na varanda da frente.

Lan Zhan consegue dizer "olá" antes que a boca de Wei Ying esteja na dele. Lan Zhan o agarra pelo meio e o traz o mais próximo possível de si mesmo. Wei Ying ri no beijo.

— Sentiu minha falta?

— Sim... — Não há sentido em mentir.

Wei Ying cora e olha para baixo. Lan Zhan quer beijar suas bochechas rosadas uma a uma.

— Também senti sua falta. Gostei da sua foto. — Ele olha para cima novamente, sorrindo. — Embora o que você estava fazendo lá fora às cinco da manhã, eu nunca vou entender.

— Eu não conseguia dormir. — Lan Zhan diz a ele, um pouco relutante. — Eu fui fazer uma corrida.

— Então você é uma pessoa louca. — declara Wei Ying. — Bom saber.

Eles descem para o cais e Lan Zhan, tendo observado seu irmão fazer isso várias vezes, liga o elevador. Ele o observa como um falcão enquanto as ondas suaves fazem o cais balançar levemente, então o pára quando o barco está suficientemente na água.

— Você se sente confortável fazendo ? — ele pergunta a Wei Ying.

— Claro, eu já fiz isso antes. — Wei Ying parece alegre. — Estou tão animado, eu não posso nem te dizer.

Lan Zhan sorri e o convida para o barco com um gesto.

— Estou feliz.

Eles terminam seus preparativos - cordas desamarradas e jogadas dentro do barco, tudo pronto - e então Lan Zhan entrega a chave que Lan Huan lhe deu mais cedo.

— Aqui.

Wei Ying se senta no banco do motorista, Lan Zhan se senta ao lado dele, e então eles vão embora.

Wei Ying, de fato, retira o barco do cais sem problemas. Lan Zhan observa enquanto seu rosto fica sério, concentrando-se no que está fazendo. Ele vai devagar, olhando por cima do ombro, certificando-se de não bater nas laterais do cais, e então eles estão em mar aberto e Wei Ying os está levando para longe da costa. Ele lança a Lan Zhan um sorriso rápido, olhos escondidos por seus óculos de sol, e Lan Zhan não pode deixar de sorrir de volta.

Lan Zhan não tem certeza de como Wei Ying sabe para onde ir - ele pessoalmente ficaria absolutamente perdido com quantas curvas e enseadas existem no lago. Mas Wei Ying os conduz com confiança para fora da

— Venha pra cá! — ele comanda sobre o rugido do motor.

Ele está indicando o assento bem na frente dele - o assento onde Lan Zhan se sentou no barco desde o início. Lan Zhan se move e assim, eles podem olhar um para o outro. Se ele quisesse, Lan Zhan poderia se inclinar e beijar Wei Ying. E ele quer.

Wei Ying sorri e o encontra no meio do caminho, o beijo em forma de sorriso. Quando eles se afastam, Wei Ying diz:

— Viu? Um arranjo de assentos muito melhor.

— Mn.

Lan Zhan volta a se sentar e observa Wei Ying passar com confiança por outro barco, inclinando-se em sua esteira.

— Vi seu irmão fazer isso! Faz sentido - mesmo que os pontões nunca tombem, é sempre bom ter cuidado.

Se o tio pudesse vê-lo agora.

— Espero que não haja mais ninguém para onde estamos indo. — diz Wei Ying depois de um tempo. — É um lugar tão bom - um amigo me mostrou. É um pouco nojento nos pés, pensou, desculpe, todo mole?

Our Last Summer • Wangxian ! Onde histórias criam vida. Descubra agora