①⓪

344 72 13
                                    

Wei Ying aparece às nove e meia com uma caixa de Joe e uma caixa de munchkins da Dunkin Donuts.

— Eu sei que é, tipo, cedo para coisas doces, mas você está de férias, certo? Todas as regras estão fora.

Lan Zhan se inclina e lhe dá um beijo. Tio e irmão estão na varanda. Ele tem a liberdade de fazer o que quiser. Wei Ying faz um lindo zumbido contra ele e se inclina para ele. Quando eles se separam, seus olhos brilham.

— Oi.

— Olá. Obrigado por vir. — Lan Zhan aceita as ofertas de Wei Ying. — Podemos levar os munchkins no barco. — Tio e Lan Huan provavelmente não vão comê-los – eles raramente comem coisas doces – mas Lan Zhan não se importa em quebrar algumas de suas regras. Como Wei Ying disse, ele está de férias.

— Eu não pude resistir ao convite. — diz Wei Ying, cutucando-o com o ombro. — Também caramba, esta é uma bela casa. — Ele olha em volta para a sala de estar, que é adorável, de fato. É arejado e espaçoso, com uma vista deslumbrante para o lago. — Aquela cozinha. Wen Ning morreria de ciúmes. — Ele balança a cabeça. — A nossa é pequena, e aquele garoto adora cozinhar. Ele adoraria isso.

— É uma bela casa. — concorda Lan Zhan. — Você gostaria de ver o resto?

— Uh, claro. — Wei Ying diz, tirando seus sapatos. — Seu irmão não vai se importar?

— Ele gosta de receber as pessoas. Ele não diz isso em palavras, mas tem muito orgulho da casa e adora receber.

— Sim, bem, ele deveria. — Wei Ying diz com um sorriso fácil. — Ok, Lan Zhan. Mostre-me onde é sua cama.

Lan Zhan colore, em seguida, coloca o café e munchkins na ilha da cozinha e pega a mão de Wei Ying. Ele o conduz pelo corredor escuro até seu quarto de hóspedes.

Wei Ying assobia.

— Essa é a visão, hein? — Ele ainda está segurando a mão de Lan Zhan.

Lan Zhan acena com a cabeça.

— É um adorável espaço para hóspedes. — O quarto em si não é grande, mas ainda tem aquela sensação arejada. O ventilador de teto zumbia preguiçosamente acima deles.

Wei Ying se vira para trás da janela e se arrasta até eles ficarem cara a cara.

— Então é aqui que você tem dormido? —ele pergunta.

Lan Zhan acena com a cabeça, fazendo o possível para abrir a mandíbula.

Wei Ying se inclina e lhe dá um beijo. É proposital, não apenas um simples beijinho. Lan Zhan permite que isso aconteça, fecha os olhos, se perde um pouco.

Há um som de alguém limpando a garganta atrás deles e eles param, Wei Ying olhando para a porta com os olhos arregalados.

— Oh Olá! — Ele solta as mãos de Lan Zhan. Lan Zhan se vira.

— Desculpe interromper... — diz Lan Huan com um sorriso genial. — O tio está ansioso para ir antes que seja muito tarde.

— Claro. — diz Lan Zhan, então coloca a mão na parte inferior das costas de Wei Ying para empurrá-lo levemente em direção à porta. Wei Ying vai. Lan Zhan deixa sua mão onde está.

— Estou feliz que você possa se juntar a nós ! — diz Lan Huan a Wei Ying enquanto eles descem para o porão, de onde eles descerão para o cais. O tio já deve estar lá embaixo. — Acho que vai ser um passeio adorável.

— Obrigado por me receber! — Wei Ying diz com entusiasmo característico. — Você tem uma casa maravilhosa.

— Obrigado. — diz Lan Huan, parecendo satisfeito. — Você é sempre bem-vindo.

Our Last Summer • Wangxian ! Onde histórias criam vida. Descubra agora