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Sua família passa a tarde depois que Wei Ying sai sentado em silêncio e lendo. É o passatempo preferido da Lan. Lan Zhan tem um livro que trouxe com ele depois de ter dito a si mesmo que definitivamente o leria para sua tese, e ele finalmente o abre, mas continua olhando para a página sem entender uma única palavra. Ele também está tendo problemas para entender a si mesmo.

Depois que Wei Ying foi embora, tendo se separado com um beijo demorado, com a mão na camiseta de Lan Zhan, Lan Zhan entrou em seu quarto e se deitou nos lençóis limpos, olhando para o ventilador de teto girando acima. Ele havia pensado no amanhã – acordar; tomar banho; arrumar seus pertences; passar mais uma manhã na varanda de sol do irmão, olhando para o lago; talvez um último passeio de barco, e ele se perguntou para onde iria voltar.

De repente, seu apartamento aconchegante em Stanford não parecia mais tão acolhedor. Em vez de ficar feliz em retornar à sua vida ordenada, onde ele sabia exatamente o que iria acontecer a qualquer momento e se deleitava com a rotina disso, Lan Zhan sentiu um vazio, como se alguém o tivesse escavado e o deixado completamente vazio. Pelo menos ele tinha seus coelhos. Mianmian havia lhe enviado uma foto deles antes, como se fosse uma situação de refém e ele tivesse que ser informado de que eles ainda estavam vivos. Lan Zhan ficou grato.

Agora ele está sentado na varanda e não consegue se concentrar em seu livro. Este não é um problema que ele já teve antes.

— A-Zhan?

Lan Zhan se levanta, virando-se para seu irmão. Ele tem a sensação de que esta não é a primeira vez que seu irmão chama seu nome.

— Sim? Peço desculpas.

Seu irmão balança a cabeça, sorrindo.

— Eu simplesmente me perguntei o que você acharia de jantar no Yellow Parrot.

Restaurante de Wei Ying. Lan Zhan engole e tenta soar o mais casual possível enquanto diz:

— Eu não me importaria com isso.

— O tio gostou da comida deles. Não gostou, tio?

Tio bufa, mas assente.

— Foi adequado.

De seu tio, isso é um grande elogio.

— Era um bom lugar, sim. — concorda Lan Zhan. — Nós pegaremos o barco?

— Mn. É a maneira mais fácil de chegar lá.

— E vamos ver o seu namorado ! — acrescenta Mingjue, escrevendo tudo o que Lan Zhan e sua família têm falado. Mingjue tem essa maneira de cortar sua ofuscação. Na maioria das vezes, Lan Zhan gosta.

Desta vez, ele se sente corado.

— Dificilmente meu namorado... — diz ele, então acrescenta — mas talvez. — Muito provavelmente, eles terão apenas um vislumbre de Wei Ying – ele provavelmente estará em todo lugar, fazendo seu trabalho. Ele não terá a chance de cumprimentá-los. Ainda assim, Lan Zhan quer que seja hora do jantar agora.

— Então está resolvido. — diz Lan Huan suavemente. — Agora, alguém gostaria de um pouco de chá?

 — Agora, alguém gostaria de um pouco de chá?

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