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Goste ou não, eventualmente, eles devem devolver o barco. Wei Ying os leva de volta por uma rota tortuosa que os leva por muitas curvas e enseadas, e beija Lan Zhan sempre que tem uma chance - beijos langorosos e doces que não são um prelúdio, mas atos em si mesmos, mas em no final, eles devem voltar. Wei Ying faz um amplo arco, o barco desliza silenciosamente, para atracá-lo.

Ele faz isso devagar, e ele faz isso bem. As laterais da doca balançam levemente com o impacto, a parte inferior do elevador fica presa nos pontes. Wei Ying para o barco e desliga o motor. No silêncio que se seguiu, Lan Zhan tira os óculos escuros e olha para Wei Ying. Wei Ying está olhando para trás.

— Eu gostaria que não tivéssemos que entrar. — diz Wei Ying com aparente relutância. — Seu tio está em casa?

Lan Zhan acena com a cabeça.

— Imagino que sim.

Wei Ying dá um sorriso malicioso.

— Isso é realmente muito ruim.

Lan Zhan mantém seu olhar em silêncio. Passa entre eles, o entendimento.

— Bem... — Wei Ying diz, batendo palmas. — Eu não quero, tipo, mantê-lo longe de sua família e outras coisas, então eu vou-

— Você não está. — diz Lan Zhan, sabendo que Wei Ying está certo. — Isso é... eu gostaria de... passar mais tempo com você. A menos que você prefira não.

— Você está brincando? Claro que sim. Mas você tem certeza? — Seus óculos de sol empoleirados no topo de sua cabeça, Wei Ying parece ansioso, incerto.

Lan Zhan corre para tranquilizá-lo.

— Eu tenho. Eu gostaria de passar tanto tempo com você quanto eu puder antes... — Ele olha para o chão. Está raiado de lama laranja da praia. Ele terá que limpá-lo antes que Lan Huan o veja, ou pelo menos deixá-lo saber que aconteceu e esfregá-lo até que ele desapareça.

— Sim... — Wei Ying diz baixinho. — Tudo bem. Quero dizer, se você realmente... sim.

Lan Zhan levanta a cabeça e encontra o olhar de Wei Ying.

— Eu tenho. Realmente.

O sorriso que Wei Ying lhe dá é hesitante, quase tímido.

— Ok.

Lan Zhan acena com a cabeça.

Juntos, eles prendem o barco no cais com cordas, então pegam as toalhas e camisetas e os lanches que Lan Zhan trouxe, e se arrastam até a casa. Eles tiram os sapatos na entrada do porão e os carregam também. Quando eles chegam ao andar principal, tudo está quieto. Lan Zhan tem suas suspeitas de onde seu tio está, e com certeza, quando ele anda pela cozinha e espia a varanda, lá está ele, jornal no colo, cabeça baixa enquanto cochila. Lan Zhan se afasta na ponta dos pés e coloca um dedo na boca. Wei Ying dá-lhe um aceno de compreensão.

Lan Zhan coloca os lanches na mesa, pega as toalhas e vai jogá-las na lavanderia. Quando ele volta, Wei Ying está de pé na cozinha, parecendo um pouco perdido. Lan Zhan pega sua mão e o conduz pelo corredor escuro até seu quarto, fechando a porta atrás deles.

— Então. — diz ele, agora que eles podem falar. O tio não deveria se incomodar com isso. — O que deveríamos fazer?

Wei Ying se senta na cama e olha para ele.

— Bem... eu estive pensando. E... eu poderia te mostrar meu lugar?

Lan Zhan sente seus olhos se arregalarem.

— Eu adoraria isso. — diz ele.

— Sério? — Wei Ying parece um pouco duvidoso. — Não é super legal nem nada, apenas um apartamento normal. E Wen Ning provavelmente estará lá, o cara com quem eu divido o quarto.

Our Last Summer • Wangxian ! Onde histórias criam vida. Descubra agora