o visconde que me amava (III)

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in a God? in myself? into a savior who can...

Fix what was broken.

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Benedict rabiscava no caderno enquanto andava em direção a sala na casa Bridgeton no número cinco. Uma melodia de assobios saindo de seus lábios, e a cabeça balançando suavemente para o lado.
Estava feliz, tinha feito progresso na academia e queria contar para Lilyan.

Era estranho? Talvez.
Mas ele contou a ela que tinha entrado, contou sobre sua insegurança, e embora tivesse pensado que iria se arrepender isso não acontecerá. Tinha certeza que ela não era esse tipo de pessoa, mas não deveriam julga-lo por isso também. Fora a primeira conversa e ele não a conhecia.

Mas agora sim. E achava que tinha uma melhor amiga de verdade.

Poderia visitá-la!
Entrou na sala, levantando o olhar, seu irmão Anthony estava lá, sua irmã Eloise e sua mãe, violet.

— Bom dia, família! - comprimentou acenando com a cabeça e indo para a mesa do desjejum - como vão nesta manhã?

— Vamos bem querido! - sorriu violet - você está animado, o que aconteceu?

— progresso na academia de arte - falou ele, enfiando um pedaço de bolo na boca

— olha só que maravilha! - sorriu a mãe - por que não se senta e conta para nós como foi?

— não posso. Vou visitar a senhorita Dragoner.

Eloise que até então não tinha dado um pio se manifestou abaixando o livro que estava em mãos.

— Lilyan Dragoner? - perguntou ela, abrindo um sorriso.

— ela mesmo - respondeu Benedict rindo, porquê era verdade, e porquê estava de bom humor.

— olha só... Você-

Eloise foi interrompida por Anthony que abaixou o jornal tossindo de vagar para chamar atenção até ele.

— não vai ser possível - murmurou ele.

— e por que não? - perguntou Benedict colocando o caderno de lado e deixando os doces de de lado também.

— porque ela foi para Baxter Hall cuidar de seu irmão que está doente. Não tem previsão de volta - respondeu Anthony dando se ombros.

— ah minha nossa! - murmurou violet lavando a mão a boca

— ah ... - murmurou Benedict - e é muito sério?

— aparentemente sim, não tive tempo de perguntar ela teve de sair apressada.

Benedict assentiu, e ia perguntar como ele sabia. Teria de ter ido a casa dela. E porquê fora?!

Apenas balançou a cabeça e saiu da sala indo para um dos escritórios na casa, escreveria uma carta. Sim. Era o certo a se fazer, esperava que ela estivesse bem e segura. E o seu irmão também.

Culpa do amor - Anthony Bridgerton - 1° Livro  Onde histórias criam vida. Descubra agora