CAPÍTULO 25

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Taehyung andava tranquilo pela as ruas próximo a sua casa, estava com os fones de ouvido e estava distraído para tudo. Ficou de encontrar jungkook na praça próxima que tinha ali o menino queria a sua ajuda para fazer um suspreso para Jimin.

A praça era movimentada e não tinha perigo, Taehyung já estava acostumado a andar pela as ruas e então resolveu ir sozinho. Jin e Namjoon pediram para ele ligar se precisasse ir buscá-lo na praça.

Taehyung estava chegando próximo a praça quando sentiu alguém pegar em seu braço, ele não gritou e muito menos pediu ajuda. Ele não conseguia fazer nada, seu medo o travou e a única coisa que fez foi acompanhar o homem.

Reconheceu a casa que estava a sua frente, ele morou anos na mesma. Foi jogado pra dentro da mesma e chorou ao sentir um tapa em seu rosto, sentiu um atrás do outro. Foi pelo o braço e jogado no seu quarto, o quarto aonde tudo começou.

Ele tinha pânico daquele lugar, era o seu inferno particular.

— Achou que ia se livrar de mim? – O homem proferiu com raiva. — Eu disse que não ia te deixar em paz.

— Você não pode chegar perto de mim...

— Achou mesmo que um papel ia fazer eu se afastar de você? Você é meu e ninguém vai mudar isso. – O homem bateu em Taehyung até o deixar inconsciente.

Ele queria ter gritado, queria ter pedido socorro, mais Taehyung era um covarde medroso.

Estava jogado no chão frio do seu quarto e não sabia o que poderia acontecer dali pra frente, ele não poderia fazer mais nada. Não adiantava tentar mudar a sua vida se ela estava destinada a sofrer, aquilo era a sua vida a sua dor, a sua angústia e o seu sofrimento.

E como se tivesse estalado algo em sua mente Taehyung acordou na hora em que estava tudo pra acontecer novamente. O seu pecado maior era viver aquilo um dia após o outro.

Taehyung não reagiu, não chorou e não pediu para parar taehyung não existia mais, ele não sentiu a dor, ele não sentiu nada. A sua mente bloqueou qualquer situação dolorosa que ele podesse passar, ali era somente o corpo dele.

Era somente isso, era o seu corpo que estava sendo violado.

A sua alma já estava cansada, tinha muitos espinhos e feridas abertas. Ele não podia fazer mais nada, a sua alma desistiu de si mesmo.

Ficou jogado no chão frio até que o homem saiu do quarto, Taehyung ficou ali e a sua mente era completa escuridão, sentiu um ódio e raiva nascer em seu peito, ele foi tomado pela a dor que tanto lhe assustava. Era o único que poderia acabar com o seu inferno, mais não adiantou fazer as coisa do modo certo ele precisava fazer algo do seu jeito.

Escutou vozes baixinha em seu ouvido susurrando coisas a qual ele passou, a sua mente repetia a mesma vária e várias vezes. Ele não enxergava nada era tudo preto, até o branco de sua vida o abandonou. Mais o preto tava ali e ele o falava para acabar com tudo.

Taehyung se levantou no chão frio e começou a procurar algo em seu quarto, algo que nem ele mesmo sabia que estava procurando. Revirou o quarto por completo e pegou o que queria, sorriu satisfeito com isso e saiu do quarto.

Foi até a sala e encontrou o homem lá, Taehyung não disse nada e sentou no colo do homem.

— Aprendeu que é comigo o seu lugar? – O homem falou e passou a mão sobre o corpo de Taehyung.

— O seu lugar é no inferno e eu vou te mandar pra lá nem que pra isso eu preciso ir com você. – Taehyung sorriu e então fez algo que nunca imaginou fazer.

Taehyung enfiou a tesoura no pescoço do seu padrasto e então sentiu um alívio percorrer o seu corpo ao vê todo aquele sangue escorrendo. Olhou para a cara do homem e viu o desespero estampado ali, puxou a tesoura e o homem o jogou para trás. Taehyung viu o momento exato que ele caiu no chão e então subiu em cima dele e começou a furar todo o seu coração.

Taehyung enfiava a tesoura várias vezes e por mais que o homem estivesse morto ali, ele sentia a necessidade de perfurar cada canto daquele homem, perdeu as contas de quantas vezes perfurou o peito do homem. Ele parou apenas quando sentiu alguém o tirar de cima do corpo morto do homem.

— Ele já está morto Tae, ele morreu.

— Jungkook. – Taehyung parece que acordou de um sonho e então viu a tesoura em sua mão, jogou a mesma e viu o corpo de seu padrasto ali. — Eu o matei?

— Tae...

— Eu o matei, eu o matei. – Taehyung susurrava baixinho.

— Vou ligar para Namjoon. – Jungkook pegou o seu celular e então ligou para o homem. — Namu vem pra casa antiga de Tae e por favor não avisa a ninguém vem sozinho.

— Eu o matei jungkook...

— Vai ficar tudo bem Tae. – Jungkook tentava o acalmar. — Namu está vindo.

— Não, não jungkook. – Taehyung falou assustado. — Vocês não podem ficar aqui.

— Nós não vamos te deixar aqui Tae, presta atenção em mim. – Jungkook segurou o rosto de Taehyung. — Você não o matou.

— Eu matei, eu matei jungkook...

— Não matou. – Jungkook abraçou o menino. Taehyung repetia a mesma frase o tempo todo. — Vamos resolver isso.

— Porque eu me sinto aliviado? – Taehyung perguntou. — Porque eu me sinto bem?

— Porque você finalmente está em paz Tae, você vai ficar bem eu te prometo.

— Jungkook...

— Oi Tae.

— Eu gostei. – Jungkook olhou estranho para o menino. — Eu gostei de vê ele sangrando.

— Não pense nisso. – Jungkook falou. — Vai tomar um banho e vestir outra roupa.

Jungkook trancou a porta da casa do menino e o levou ele para o banheiro, tirou toda a roupa dele suja de sangue e colocou dentro de uma sacola, tentou arrumar todo o quarto bagunçado de Taehyung e pegou uma mala que tinha ali dentro.

Foi até o quarto do homem e colocou algumas roupas deles dentro, tratou de deixar tudo o mais arrumado possível. Procurou o celular do homem e colocou dentro da mala.

Voltou para o quarto de Taehyung e o ajudou a vestir uma roupa, o menino não estava bem e ele parecia muito perdido. Jungkook deixou ele sentando na cama e resolveu esperar Namjoon chegar, ficou com Taehyung e ficava inventando qualquer tipo de desculpas a quais ele precisava dar aparti de hoje.

Ele faria de tudo para proteger Taehyung, nem que isso o fizesse cúmplice de um assassinato.

Jungkook era a última cor, Taehyung completou o seu arco-íris...

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Cinza é a cor da vidaOnde histórias criam vida. Descubra agora