ANGELS OF THE HELL | lee know (COMPLETA)

chapter eleven

Just look at me, baby, day and night
Don't make me bad, make me bad
I'm addicted to you

(recomendo que leiam esse capítulo ouvindo taste dos danceracha 🥲)

CAPÍTULO ONZE
(sem revisão)

🕷️

O dia passou tão rápido que eu mal tive tempo para criar algum plano.

Mas me preocupei em pensar no que diria caso alguém me pegasse no corredor do quarto de Minho.

"Vim ver Felix".

Mas e se eu fosse pega no momento que estivesse entrando lá? Ou saindo? Em qualquer uma das hipóteses eu estaria morta.

Esperei para que marcasse pelo menos meia noite no relógio antes de sair do meu quarto e trancar a porta.

Na ponta dos pés, caminhei para o andar que ficava o quarto de Minho.

O ambiente estava tão silencioso que eu desconfiei até mesmo que não tivesse ninguém.

Mais alguns passos até chegar em frente a porta de Minho.

Não pensamos muito em como eu faria para entrar.

E se eu encontrasse alguém ali além dele?

De qualquer forma, me arrisquei em abrir a porta mesmo assim, até porque se fosse para fazer qualquer batida, poderia chamar atenção.

Giro a maçaneta delicadamente e empurro a porta.

Não havia ninguém.

O quarto de Minho estava vazio.

Haviam roupas no chão, alguns papéis amassados, uma faca...

Um frio na barriga me atingiu, porém não era igual aos que senti com Minho, foi algo ruim.

- Droga! - penso alto demais.

- Não tenho. - A voz de Minho me assusta, vindo em direção a porta.

Meus olhos que se encontraram com o seu percorrerem até seu corpo. Uma camiseta regata branca, calça de moletom cinza e cabelos molhados.

O músculo dos braços pareciam molhados também. Ele provavelmente saiu do banho agora.

Me forço a olhar para cima novamente.

- Onde você estava? - meu tom era baixo. - Já achei que papai havia lhe sequestrado também.

Minho tranca a porta atrás dele e dá alguns passos a frente.

- Ficou preocupada comigo? - o sorriso convencido e ao mesmo fofo ficou estampado em seu rosto enquanto ele esperava uma resposta.

- Não confunda as coisas. - respondi, mas era óbvio que sim.

- Bom, então vamos ao que interessa. - Minho caminha até sua cama e se joga nela. - Qual seu plano?

- Não sei... - permaneço em pé no meio do quarto. - Eu realmente não pensei no que fazer. Não faço ideia de como conseguiríamos isso. Ter a ideia de ficar contra meu pai parecia um plano perfeito na minha cabeça, mas agora, pensando por outro lado, colocá-lo em prática nos mataria.

- Ou seja, está dando para trás? - ele ri.

- Não! - exclamo rapidamente. - Não estou dando para trás, só estou dizendo que vamos precisar ser precisos e certeiros. Um erro pode destruir tudo. Não existe um meio termo, Minho. Quero que esteja ciente disso. Arriscaria mesmo sua vida por isso? Você pode aproveitar que sua irmã virá amanhã e fugir com ela, deixar tudo isso para trás.