chapter eighteen

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CAPÍTULO DEZOITO
(sem revisão)

🕷️
(especial halloween - parte 2)

— Minho? — chamei, enquanto atravessava o corredor escuro que levava até o camarim.

Era possível ouvir apenas o som mais abafado e a iluminação era azulada aqui.

Me aproximo e giro a maçaneta, mas estava trancada.

— Olá? — falo mais alto agora, enquanto batia na porta. — Minho? Alguém?

Eu não obtive resposta.

Uma mão em minha cintura me fez levar um susto, e eu automaticamente me viro.

Não pude dizer nada. O que eu poderia dizer? "Michael Myers"?

— Quem é? — a pessoa mascarada a apenas alguns sentimentos de mim não disse nada. — Diga alguma coisa!

Nada.

A mão que estava em minha cintura desceu para minha coxa, e é quando eu paro para analisar os detalhes.

Jaqueta de couro, correntes, a altura.

Uma carícia foi deixada enquanto ele levanta levemente meu vestido, no lado em que a adaga não estava.

— Jisung!

Exclamei.

Eu tinha certeza, não poderia ser o Minho.

— Jisung? — a voz saiu estranha e abafada pela máscara.

Não era o Minho, não poderia ser.

A mão sobe novamente para a minha cintura e eu sou brutalmente puxada para seu corpo.

Não reagir em primeiro instante, preciso fazê-lo achar que estou assustada. Qualquer movimento o fará retrucar.

A pessoa usa a outra mão para levantar a máscara e deixá-la na cabeça.

— Peguei você!

Foi tudo muito rápido, e eu apenas olhava para Jisung parado em minha frente com um sorriso sorrateiro no rosto.

— Eu sabia que era você! — retruco.

Jisung aproxima seu rosto da lateral do meu, próximo o suficiente para que eu sentisse sua respiração no meu cabelo.

— Então estava gostando do que eu estava fazendo? — sussurrou. — Não me impediu.

— Continua sonhando, Jisung! — empurro-o e passo por ele, com a intenção de voltar para o bar, mas ele segura meu pulso. — Me deixe ir.

A porta do camarim é aberta e rapidamente Jisung olha para trás.

Minho não esboçou nada, nenhuma reação, nenhuma palavra.

Os olhos com maquiagem preta ao redor, de forma discreta, tornava seu olhar ainda mais assustador.

— Lee Minho! — Jisung diz em tom de brincadeira. — Ahri e eu estamos tendo uma conversa privada.

— Não estão não. — Minho finalmente diz alguma coisa. Arranco meu pulso das mãos de Jisung com força. — Precisa de ajuda, Ahri? Jisung está incomodando?

— Não, na verdade ele já estava de saída. — respondo. — Por alguns segundos Jisung esqueceu com quem estava falando.

Minha voz era firme, eu teria conseguido sair dessa situação sozinha de qualquer forma.

Jisung se aproxima de mim, como um minuto atrás.

— Ainda não acabou. — cochichou, antes de me fitar agressivamente e se afastar, a caminho do bar.

ANGELS OF THE HELL | lee know (COMPLETA)Onde histórias criam vida. Descubra agora