Depois de dois anos presa em um reformatório pelos hábitos violentos do passado, Aya Kreese sai do reformatório e vai recomeçar uma vida ao lado de seu avô, John Kreese.
O que ela não esperava era cair no meio de uma guerra entre dojos, ser perseg...
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Apenas sem palavras para esse capítulo...
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Thea Mills sempre se considerou uma pessoa relativamente controladora, desde de criança seus desejos e vontades são colocados em primeiro lugar por a própria ou pessoas ao redor, não que a mulher desse muitas escolhas aos próximos... Sua voz firme e seu olhar marcante tende a intimidar muita gente, talvez por isso ela se desse melhor nos negócios que o próprio marido, o hospital da família de Valentim nunca teria ido para frente se Thea não tivesse assumido os negócios após o casamento. Enquanto ele ficava em casa cuidando de sua única filha a pequena Alli, sua esposa ficava expandindo os negócios antes de dedicar sua aposentadoria à filantropia.
Como uma pessoa controladora, Thea fez categorias de comidas que poderiam ser ingeridas nos jogos dos netos. Laranjas cortadas para um dia normal com nuvens e sol mediano, pedaços de melancia geladinha para dias quentes totalmente calorosos e um delicioso chocolate quente na garrafa térmica acompanhado com biscoitos amenteigados para dias gélidos e o tempo frio.
Agora o que se comia em um torneio de karatê? Mills nunca foi a nenhum dos torneios de sua neta por motivos óbvios, detestava violência e detestava John Kreese. A ideia de suporta-lo um dia inteiro dando ordens e levando a pequena Kris ao limite a fazia perder a cabeça, talvez seu ódio e repulsa por aquela arte marcial viesse totalmente de John Kreese, afinal, podia se falar de karatê sem falar de Kreese?
— Que raios é isso aí? — Sebastien cochichou arregalando os olhos ao ver a patriarca tirando um pote de dentro de sua bolsa, a mesma abriu revelando várias fatias de laranja cortada. — Ah Deus, não me diga que você trouxe fatias de laranja para um torneio de luta.
— O que se come em um torneio de luta?! — Thea perguntou levemente irritada, pegou uma das fatias o levando até a boca e mordendo.
— Sei lá, pega uma pipoca e um refrigerante. Se ficar comendo isso aí, vai parecer uma velha caduca! — O rapaz afundou na próprio assento cobrindo a face com os dedos longos e magros.
— Isso ai é fatia de laranja?! — Alli perguntou animada quando bateu os olhos no pequeno pote, seus olhos brilharem vendo aquela maravilha alaranjada. — Vou querer.
— Deus isso só pode ser brincadeira... — Sebastien resmungou se encolhendo ao ver Thea estender o pote sobre ele para oferecer as laranjas, outras pessoas na plateia de meia idade viram a cena e se aproximaram pedindo algumas fatias de laranja também. O rosto do rapaz estava avermelhado de vergonha, em poucos segundos sua vó transformou a plateia do torneio em uma feira para idosos. — Peraí! A Aya não ia lutar pelo cobra kai não?! O que ela tá fazendo com Johnny Lawerence?! — O loiro deu um sobressalto para cima vendo a cena, seus olhos desceram imediatamente a Terry Silver e sua face contorcida pelo ódio.
Caminhei determinada pelo tatame ao lado de Johnny e Miguel, o kimono do presas tinha ficado um pouco largo mas nada que eu não conseguisse resolver apertando um lado da faixa aqui e esticando outro lado ali. Ajeitei a faixa preta sobre minha peça de roupa e me posicionei em uma fila ficando à frente dos presas, minha presença indicava claramente quem estava no comando ali, Tory e Robby podiam ser os reis do Cobra Kai mas era nítido minha liderança ao lado de Miguel sobre os presas.
