Aqui estamos com um att novo e esse tá muito gostosinho de ler, estamos cada vez mais próximo dos finalmentes dessa fic, mas a gente vai explorar bastante essa área, hum?
Prontos, então boa leitura amores.
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Despertei quando o sol árido e amanteigado já aquecia o jardim, as flores amareladas e em um brilho dourado refletiam a luz do sol, percebi que já era tarde e em poucas horas a lua tomaria seu lugar no céu. Jeongguk aparentemente, devido a posição e como parecia estar dormindo profundamente, não tinha saído daquela poltrona em que estava dormindo enquanto eu estava na cama desacordado.
Não fez menção de acordar quando levantei ou apenas fingiu continuar dormindo.
Empurrei seu ombro.
— Ei, acorde. — sentei no braço da poltrona.
Ele olhou nos meus olhos assim que abriu-os, foi difícil admitir que o meu fôlego tinha ido embora, aquelas íris violetas brilhantes debaixo de uma sobrancelha levemente franzida em algum tipo de... Talvez tristeza, medo e desconforto, a expressão era sempre rígida e fria mas os olhos refletiam tudo o que eu precisava saber se prestasse bastante atenção, um leve rubor manchou seu rosto.
— Como se sente? — ouvi dois tons da sua voz falhar, ele estava temeroso e atento.
— Melhor, ainda um pouco chocado, mas melhor. — o vi concordar e desviar o olhar do meu.
— Sinto... Sinto muito pelo que viu. — um sussurro baixo, quase não pude ouvir.
Mas eu olhei o rosto jovem e maduro, naquele momento ele parecia uma bolinha de cobertores, parecia estar sentindo muito frio, eu não podia culpa-lo, fui salvo por ele e nunca saberia o que aquelas coisas queriam comigo... O que poderiam ter feito se Jeongguk não tivesse chegado a tempo.
Neguei com a cabeça lentamente.
— Está tudo bem. Eles mencionaram alguém... "Nosso senhor". — Jeongguk ficou em silêncio.
O ar já era incomumente pesado mas conseguiu ficar mais denso, como se qualquer presença atmosférica da casa temesse aquele sinal de silêncio pesado e gelado que vinha de Jeongguk, foi algo imediato, como o aviso do perigo a espreita.
Ele tinha influência em muitas coisas em todo o plano, desde os elementos até minha respiração, sobre mim...
— Vou investigar. — seu tom mudou, de repente ele estava furioso, Jeongguk se retirou das camadas que o aqueciam, só então percebi as gloriosas asas agitadas roçando desconfortável no encosto da poltrona. — Taehyung, qual parte do "mantenha distância da floresta" você não entendeu? O que diabos foi fazer lá?!
Mordi o interior da bochecha tímido e constrangido, eu nunca confessaria, era mais vergonhoso dizer em voz alta e eu não estava pronto para receber o esporro pela burrice, nunca diria o motivo, mesmo sabendo que, eu sempre tive essa irracional tendência de tomar decisões contrárias as que pareciam ser mais sensatas.
Como quando eu e meu pai fomos procurar lenha próximo ao bosque que tínhamos perto de casa, era alguns poucos quilômetros e dava facilmente para chegar lá a pé mesmo ficando bastante cansado.
Acompanhei meu pai durante a viagem e em algum momento ele disse que eu não deveria ir tão perto do lago pois lá havia a areia movediça cujo era a responsável por matar uma dúzia dos moradores daquela vila, no entanto, o lago era abundante e prolífero tanto em peixes e galhos secos próximos.
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Asas de Corvo | Taekook
FanfictionFANTASIA || MAGIA || KOOKTAE Onde Kim Taehyung, vivendo em condições precárias com o pai falido, tenta viver a vida vendendo pães. Mas sua vida foi prostrada aos pés do destino, curvado e vendado para aquilo que nunca conseguiria adivinhar, Taehyun...