Capítulo 22

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Oieee, cheguei outra vez.

Bom, como todos aqui sabem, essa fanfic é inspirada na saga Acotar e hoje eu resolvi trazer um tópico de bastante sucesso no livro, quero saber a reação de vocês.

Também queria dizer que esse capítulo tá babado e a partir daqui às coisas vão começar caminhar.

No mais, é isso, espero que gostem e comentem bastante.

Muitos comentários=uma autora feliz e cada vez mais motivada a continuar essa fic.

Me dêem comentários como presente.

Com o festival de final de ano próximo e a chegada do inverno mais rigoroso de Hera, a Família havia decido comparecer a maioria das festas beneficentes, com o intuito de distribuir suprimentos para os moradores de rua e os mais necessitados, grande parte deles haviam ido se refugiar no abrigo de Jeongguk, era quente e havia alimento o suficiente para todos.

Mesmo assim, me sentia nervoso, era uma das primeiras vezes que iria me apresentar diante a uns dos grandes festivais de Hera como um membro humano na família real, eu não sabia como iriam reagir a isso.

Sohie havia me tranquilizado, mas não serviu de muita coisa.

— Você ficou com essa cara pálida o dia inteiro, o que aconteceu? — Sohie perguntou mesmo que ainda estivéssemos na primeira refeição da manhã, eu mal havia tocado no prato.

— Ah... — limpei a garganta constrangido. — V-vamos a um festival hoje...

— E..?

— Estou nervoso, sobre os moradores. — suspirei cutucando o bacon com o garfo.

— O que tem?

— Vocês não tem medo? Tipo... Do que eles podem pensar, sobre eu... Um humano, estar morando aqui? — Sohie mudou a postura, mordendo o lábio.

Ela pensou enquanto mastigava e foi o suficiente para me subir um frio na espinha, ela tinha olhos azuis afiados demais.

— Não pense tanto nisso sem motivos Taehyung, se não se incomodaram até agora, não irão mais. — e voltou a comer despreocupada.

Concordei lentamente finalmente dando atenção aos ovos fritos e bacon.

Juwon chegou na cozinha pouco tempo depois, tinha uma carranca no rosto e não se deu ao trabalho de nós cumprimentar enquanto praticamente se jogava na cadeira da mesa de jantar.

— O que foi, caiu da cama? — Sohie murmurou enfiando um punhado de alface na boca.

Juwon sequer respondeu.

Por algum motivo eu não conseguia olhar nos olhos de Juwon, sempre soube que ele e aquele sorriso robótico não eram nada sinceros, mas agora que envolvia algo a mais que uma simples rincha entre irmãos, o olhar dele... Parecia maléfico.

Só percebi que eu o encarava quando os olhos dele queimaram em mim, parecia saber os meus pensamentos, mas de acordo com Jeongguk ele era um dos únicos da família com poderes limitados, talvez fosse essa inferioridade que o irritasse, essa maldição que carregava sobre ser menos que o irmão mais velho.

Pisquei várias vezes antes de desviar meu olhar, mesmo depois ainda senti que ele me encarava, não consegui mais olhar de volta.

Mas segundos depois, um cheiro doce se alastrou pela sala, me envolvi nessa aura como um cobertor macio, olhos violetas brilhando mais que milhões de galáxias cintilavam para mim e mal percebi quando comecei a sorrir com a boca e o coração.

Asas de Corvo | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora