Capítulo 4: Octavinelle - Parte 7

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(Sonho On)

Casa dos Vielmond - Quarto da Renesmée

Enquanto a Renesmée estava penteando seu cabelo, que já estava bem comprido devido a sugestão da prima para destacar mais as mechas brancas, demonstrava um olhar triste quando olhava para o cabelo. Lá no fundo amava seu cabelo e seus olhos, mas se sentia muito incomodada pelos olhares de estranheza e desgosto pelas pessoas somente por ter uma aparência fora do padrão chamando maldosamente de bruxa, aberração, amaldiçoada, gamba, alien, esquecendo que a mesma tem seu lado humano.

Sentindo a tristeza dominando, no momento que viu a tesoura na estante, pegou-a com hesitação e estava prestes a cortar o cabelo se seu pai não tivesse entrando no quarto.

Sr. Vielmond: FILHA? O que pensa que está fazendo? - perguntou apavorada pegando-a pelo pulso e a tesoura em seguida.

Renesmée: Pai! Devolva a tesoura, por favor! - disse se levantando.

Sr. Vielmond: Só vou devolver se me explicar o motivo de querer cortar seu cabelo!

Renesmée: E-Eu... não ia cortar. Só estava querendo... ajeitar.

Sr. Vielmond: Filha, eu te conheço muito bem e é uma péssima mentirosa. Sei muito bem que estava querendo cortar e ia deixar bem curto.

Renesmée: ... Como se não soubesse a razão. - disse com raiva cruzando os braços. - Eu não suporto mais isso. Ser tratada como... aberração por todos. Eles odeiam pessoas como eu.

Sr. Vielmond: Sim, eu vejo o quanto é difícil para você, mas... é isso que te faz única e especial.

Renesmée: Ser chamada de única entendo completamente. Agora, especial? Há! Até parece.

Sr. Vielmond: Você é especial sim. Não diga besteira.

Renesmée: Besteira? Besteira? Pai, eu não sou especial! Sinceramente ando pensando o que meus antigos colegas diziam e estou começando a concordar com eles. Talvez eu seja mesmo uma aberração.

Sr. Vielmond: Filha...

Renesmée: Às vezes me pergunto... de quem herdei.

Sr. Vielmond: CHEGA!! NÃO OUSE PENSAR UMA COISA DESSAS!! VOCÊ É QUASE A COPIA EXATA DE SUA MÃE!! - gritou de repente deixando-a assustada e percebe o que estava prestes a dizer. - ... Fi-Filha, eu...

Renesmée: Eu era... Igual a minha mãe? A minha mãe... biológica?

Sra. Vielmond: Eu... Eu não... não queria ter gritado com... - parou depois que foi interrompido pela curiosidade da jovem.

Renesmée: Como ela era? Por favor, me diga!

Sr. Vielmond: ...

Renesmée: Pai, eu lhe peço. Se realmente a conhecia, me diz como ela era!

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