Rebel Girl - Imagine Damian Wayne Vol. 1

Capítulo 4 - "Fora da caixa"

Willian Nydelig, filho pródigo da tia Jane, meu primo de 27 anos que se casou aos 19 anos. - Pode se dizer que Willian é aquele típico primo babaca que não se importa com nada nem com ninguém além dele mesmo. - A falta de condições financeiras pode criar dois tipos de filhos, o que se esforça nos estudos para mudar de vida e ser alguém no mundo ou pode te fazer cair num poço de vício tão profundo que nos faz quase não enxergar a luz. Esse é o caso do Willian, ele acabou virando um alcoólatra viciado em drogas. E como todo o viciado precisa de dinheiro  para sustentar o vício, Willian precisava de alguém para lhe dar mais dinheiro sempre. - E isso prejudicavam tanto a tia Jane, quanto a mim.

- É Sério mãe, eu estou mudando. Só preciso desse dinheiro para pagar a família Falcone se não eles vão me matar. - Willian implorava mais uma vez para tia Jane enquanto se ajoelhava nos pés dela com os olhos cheios de lágrimas mentirosas. Que cretino. - Eu prometo, estou saindo dessa vida. É a última vez e eu paro!

- Willian, nós não temos dinheiro o suficiente. Se te entregarmos o dinheiro para pagar essa dívida enorme não sobrará nada para nós cuidar de casa! - Tia Jane dizia com sua expressão neutra, mas por dentro eu sei que ela está muito triste e decepcionada com o filho. - Me desculpe Willian.

- NÃO! EU PRECISO DO DINHEIRO MÃE! SE NÃO ELES VÃO ME MATAR!!!! - Willian fica histérico com a negação da mãe, isso já está me fazendo perde a paciência. - A família Falcone está atrás de mim... por favor!!!

- Pega! - Apareço na escada com cinco notas de 100 dólares que guardei para o caso de uma precisão. Não acredito que irei dar o meu dinheiro suado para ele, mas é o mínimo que posso fazer pela tia Jane. Parte o coração dela ver o filho nessas situações e não poder ajudar. - Mas você tem que jurar que não vai mais voltar aqui para pedir dinheiro!

- Tudo bem, tudo bem. - Respondeu enxugando as lágrimas e pegados as notas. - Muito obrigado S/n, muito obrigado! Oh que Deus te abençoe criança! - Ele diz isso saindo como se nada tivesse acontecido. Cretino canalha.

- Tia.

- Obrigada querida. Não queria que isso tivesse acontecido, sei o quanto deu trabalho para você juntar todo aquele dinheiro. - Seus olhos marejados me quebrou por dentro.

- Não se preocupe tia! - Digo me aproximando dela. - Somos família, e família se ajuda, certo. Agora espero que Willian largue realmente essa vida.

- É tudo o que eu mais quero... - Ela sussura indo para a cozinha.

Fecho os olhos e encaro a porta por onde Willian passou, pedido no fundo do meu coração para que ele nunca mais volte. Refaço o caminho para o meu indo em direção a escrivaninha pegar meu celular e mandar mensagem para Andrea para lhe contar tudo o que aconteceu logo em seguida penso em voltar a praticar minha agenda de exercícios físicos, nada melhor que uma mente fértil e um corpo saudável.

Passaram se algumas horas eu acho, e eu continuava ali me exercitado já suada. - Eu vestia um short flanela e um top cinza para variar um pouco do preto. - Até que olho para a sacada e tenho uma ideia estúpida de tentar me equilibrar no parapeito da pequena sacada retangular.

- Vamos lá s/n, Você faz isso sempre na educação física com as traves. - Digo para mim mesma. - Você consegue ser durona e fazer isso aqui também. - Subo na grade se segurança onde a grossura do apoio cabe meus pés juntos, respiro fundo tomando mais equilíbrio e me acostumando com a pressão, tomo coragem de me movimentar e fazer uma estrelinha perfeita. - Ufa! - Suspiro e quase caio, dou risada do meu descuido e tenho outra ideia mais estúpida ainda. Salto da sacada me agarrando no galho firme da árvore que crescia ao lado do meu quarto escalando ela e logo pulando num beco que dava para outros prédios, e assim eu subia as escadas de metal correndo sobre os prédios como uma louca. Eu queria testar meus limites e perceber que sou capaz fez eu me sentir poderosa de mais, e agora escalar os muros de Gotham se tornou uns dos meus hobbies.