Capítulo 4🌻

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Eu estava no quarto hospitalar, já tinha tomado banho e estava deitada na cama. Meu corpo ainda doía pelo parto recente, dona Leocádia me ajudou a tomar banho e colocar uma roupa limpa. Eu estava ouvido atentamente as dicas que ela me dava para descer e subir da cama sozinha, eu tinha levado um pouco de pontos na mina região íntima e estava um pouco dolorido.

Um barulho na porta chamou nossa atenção quando uma enfermeira entrou no quarto com um pequeno pacotinho em seus braços, ela chegou perto de mim e colocou a pequena coisinha cor de rosa nos meus braços me mostrando como eu deveria pegar. Eu não tinha pegado a minha filha antes apenas peguei em sua mãozinha, e agora tela ali nos meus braços tinha um misto de sentimentos que não conseguia explicar. Eu não a queria ver e nem pegar ela, mas agora ela aqui nos meu braço era diferente

_Você precisa dar o peito pra ela, ela está morrendo de fome.

A enfermeira disse com carinho olhando para mim e a bebê. Como eu iria fazer aquilo? Ela não tinha os mesmo olhos daquele homem à pele era morena igual a minha os cabelos cacheados  iguais aos meus e ela era tão pequena tão indefesa. Só fui me dar conta que estava chorando quando dona Leocádia colocou sua mão em meu ombro. Só então me dei conta que estava chorando

_Tudo bem querida, Está sentindo alguma dor?

_Esta tudo bem dona Leocádia, eu só... Ela é tão pequena, tão indefesa.

Eu disse chorando novamente, eu estava com um misto de sentimentos.

_Eu sei meu amor, ela é o bem mais precioso que você tem minha querida. Você precisa proteger e amar ela com todas as suas forças, veja como ela é linda e precisa unicamente de você!

Dona Leocádia disse fazendo carinho em meu rosto me fazendo chorar mais ainda se possível.

_Beba um pouco de água mamãe, e vamos dar mama para a Victoria ela precisa se alimentar.

A enfermeira disse pedindo licença e abrindo alguns botões da minha camisola ela pediu que eu tirasse um seio para fora e me ensinou a colocar o bico do peito na boquinha do pequeno bebê. 
De primeira ela não pegou mas, depois na terceira tentativa ela se agarrou forte no meu seio e mamou com força. Ela realmente estava faminta, mamou por mais de 40 minutos e quando estava satisfeita ela largou ele por conta própria. 
Depois Rute me ensinou como a fazer arrotar e deitou-a no bercinho ao lado da minha cama. 

Logo depois mais a noite Edgard veio me ver, Rute e dona Leocádia saíram do quarto nos deixando sozinhos. Então ele perguntou

_Eu quero te pergunta uma coisa, mas se não quiser responder agora eu vou entender

Eu já tinha uma noção do que ele iria perguntar para mim.

_Pode pergunta eu até imagino oque seja

_Bom... É você vai dar ela ainda para adoção?

Eu tinha pensado seriamente naquilo durante o dia, e dar a minha filha a minha primeira filha, não seria certo a se fazer. Mesmo ela tendo sido feita naquelas condições eu não podia dar um ser inocente que não tinha culpa de nada.

_Eu... Bom eu...  Eu estava pensando é eu não queria dar mais ela, eu estava pensando i... Ela não tem culpa do que me aconteceu, talvez deus tenha me mandando ela para aliviar todo o meu sofrimento que estivesse nesses últimos tempos.

Senti os braços fortes de Edgard me abraçando forte meu coração acelerou e uma paz me invadiu, definiti eu estava fazendo a coisa certa depois que ele me soltou ele disse

_Você fez a escolha certa, eu prometo te ajudar no que você precisa. Estou muito feliz por você ficar com ela, e tenho certeza que você não vai se arrepender.

Então ele me beijou, um beijo calmo e delicado. Suas mãos foram para os meus cabelos e eu coloquei minhas mãos em seu peito o empurrando de leve porém ele me abraçou de leve e continuou me beijando sua língua invadiu minha boca me fazendo ter sensaçãoes diferentes em mim. O beijo era gostoso não tinha malícia, quando nos separamos ficamos nos olhando um no olho do outro. E quando eu pensei em dizer alguma coisa dona Leocádia, Rute e seu Samuel entraram no quarto. 
Edgard se afastou de mim indo para o outro lado do quarto e enquanto todos babavam pela pequena Victoria. Eu resolvi dizer a eles minha decisão

_Dona Leocádia, Rute e seu Samuel. Eu sou muito grata por vocês terem me ajudado nesse momento da minha vida. E eu tomei uma decisão

Eles ficaram em silêncio me olhando, então Rute disse.

_Você vai dar a nossa pequena? 
Ela disse com os olhos cheios de lágrimas

_Ao contrário, eu vou cuidar e amá-la com todas as minhas forças. Não posso dar minha filha, eu sei que vai ser difícil mais eu preciso tentar preciso fazer o melhor para a minha filha a minha Victoria.

Cada um deles veio e me abraçou seu Samuel chorou e me agradeceu, dizendo que fiz a melhor escolha da minha vida. E eu realmente tinha feito a melhor escolha.

Minha vida nunca mais séria a mesma com a chegada da minha pequena bebê.

Minha Elisabeth 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora