Capítulo 18🌻

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CAPITULO DEZOITO

Elisabeth Sancller

_Mamãe pode tomar sorvete depois?

Vic perguntou sentada no banco de trás pressa à cadeirinha do carro, estávamos indo ao centro da cidade compra algumas coisas no mercado enquanto eu dirigia.

_Sim podemos, mas só uma mocinha!

_Eba, obrigado mamãe!

Sorri olhando rapidamente para ela pelo espelho retrovisor, e depois foquei na estrada. Não demorou muito e chegamos ao centro da cidade estacionei o carro em uma vaga e desci desligando o carro logo depois abriu a porta de trás e tirei Vic da cadeirinha e tranquei as portas acionando o alarme do carro. Peguei em sua mão e fomos caminhando juntas para o mercado, Vic era uma tagarela não parava de falar e agora que tinha feito amizade com um garoto novo na escola novo na sua escola o nome dele era Simon.

_Mamãe ele é muito legal, a gente pode o chamar pra vir na nossa casa?

_Claro que sim filha.

Então ela continuo a falar, mas um pouco, entramos no mercado e eu peguei um carinho e abri o suporte dele onde a Vic podia se sentar. Fui pegando algumas coisas que precisávamos, fomos na sessão de hortifrúti e comecei a pegas alguns legumes sempre com meu carrinho do meu lado já que Vic estava dentro dele o cuidado era redobrado, Edgard tinha mandando embora o seu Augusto, mas meu medo ainda era eminente. Tinha medo que ele voltasse e fizesse algo comigo, isso muitas vezes tirava o meu sono.

_Simon!

Vic gritou me fazendo virar para vê-la tentando se levantar do assento do carrinho, me aproximei dela pegando ela tirando do carrinho a colocando no chão que saiu correndo de mim, me assustei na hora e fui atrás dela vendo abraçar um menino grande ruivo, cheio de sardas no rosto de olhos azuis ele aparentavam ter uns dez anos. Ele a abraçou também, logo atrás eu vi a professora da Vic a senhorita Rubia, ela vinha com um carrinho e parou próximo de nos.

_Simon, por favor, não corra da mãe mais.

_Desculpa mãe.

_Como vai Vic, olá Elisabeth!

Ela disse vinda ate mim me cumprimentando a Vic com um abraço e logo depois a mim, Rubia é muito carinhosa com todos.

_Mamãe esse é meu amigo, o Simon que ti falei.

Vic disse ainda abraçada ao menino que sorria para ela.

_Estou vendo meu amor, como vai Simon olá professora Rubia. Vic só fala do novo amigo que conheceu na escola.

_Ele é meu filho, essa semana ele teve que ir comigo, mas semana que vem ele volta para sua escola.

_Ha sim, bom eu preciso ir agora.

Eu disse pegando Vic pela mão.

_Tia rubi, o Simon pode ir lá a casa?

Vic perguntou para sua professora que sorriu para ela.

_Claro que pode, vou ligar para sua mamãe marcando. Agora a gente precisa ir!

E assim eles se foram e eu voltei para as minhas compras, Vic tagarelou o tempo todinho. Aproveitei que estava no centro e marquei logo a consulta com a ginecologista e com a psicóloga também. Eu precisava perde aquele meu medo, eu queria construir uma família com Edgard e se eu continuasse com aqueles pensamentos eu nunca iria ser feliz, eu tinha que aproveitar a chance que Deus estava me dando.

Depois de ter as compras guardas fui ate a sorveteria ali próxima, nos sentamos em um dos banquinhos e fizemos nossos pedidos, Vic se esbaldou em um sorvete grande napolitano com caldas e alguns confeitos. Eu me limitei a um copinho de sorvete de morango, eu não era muito fã, mas comprei somente para acompanhar a minha pequena.

Quando Vic terminou seu sorvete a levei ate o banheiro da sorveteria lavando suas mãos e seu rostinho sujo de sorvete, logo depois fui ate o caixa para pagar a minha consumação. Tinha uma pequena fila, mas não me importei, estava quase chegando a minha vez quando o seu Augusto se aproximou de mim, senti meu coração gelar e por puro insisto peguei Vic nos braços com medo.

_Olá dona bonita!

Não respondi, sentia um bolo em minha garganta e um pânico crescente em mim.

_É falta de educação não responder as pessoas, dona.

Continuei a ignorar ele, a fila andou e minha vez chegou, eu peguei o dinheiro no bolso de trás da minha calça e quando eu ia entregar ao funcionário do caixa aquele homem voltou a abrir a boca.

_Faço questão de pagar.

Ele disse puxando sua carteira fui mais rápida e entreguei meu dinheiro ao funcionário.

_Fique com o troco.

_Mas é uma nota de 50$!

Não dei ouvido sai rapidamente daquele estabelecimento, andava o mais rápido que eu podia só queria entra no carro e ir direto para casa. Aquele homem me dava medo, olhei para trás e para minha surpresa ele estava me seguindo andei mais rápido ainda odiando por ter deixado o carro tão longe. Foi então que eu bati de frente com uma parede de musculo e só não fui ao chão porque a pessoa a minha frente me segurou. Olhei para a pessoa que me segurou e senti um alivio em ver Joé em minha frente, por incrível que pareça eu não tinha medo de Joé ele era uma pessoa boa.

_Ei cuidado Elisabeth, parece esta fugindo de alguém.

Ele disse, eu me afastei um pouco do seu toque e olhei para trás, aquele homem não estava mais lá. Mas meu medo sim!

_Impressão sua. - eu disse meio sem jeito. _Me desculpe por ter me esbarrado em você, mas eu preciso ir agora.

_Eu levo você, você não parece bem esta nervosa demais, me de a Vic.

Ele disse pegando minha filha dos meus braços, eu realmente não estava bem. Porque aquele homem me seguiu? Eu não queria que aquilo acontecesse comigo novamente.

_Onde você deixou seu carro?

Olhei para aquele homem gigante em minha frente, olhei dentro dos seus olhos e vi que ele não iria me fazer mal ele só queria me ajudar. Mostrei a ele onde tinha deixado o carro e ele me acompanhou ate lá, abri a porta de trás e coloquei Vic na sua cadeirinha e fechei a porta.

_Você esta bem para dirigir ou quer que eu dirija?

_Eu acho que consigo.

Eu disse meio vacilante.

_Vamos fazer assim eu vou com meu carro seguindo o seu está bem? Seja oque for que te deixou assim, comigo aqui ninguém vai te fazer mal!

E eu acreditava nele, quem seria louco de enfrentar aquela montanha?

Joé foi comigo ate a fazenda me seguiu com seu carro ate lá, eu iria ver um meio daquele homem não se aproximar de mim eu tinha um pressentimento ruim dentro de mim que ele iria me fazer mal, eu via maldade me seu olhar e eu não gostava nenhum pingo!

Minha Elisabeth 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora