Edgard McCartney
Ela passou o dia me evitando não me olhava em nenhum momento, eu a observava de longe enquanto ela arrumava as coisas para a festa da nossa menina. Eu a vi chorar por muito tempo na cozinha sozinha e ela se chamava de burra por ter me deixado ir. Eu tive vontade de ir até ela de dar meu ombro a ela, mas não o fiz ela tinha que entender que eu nunca iria fazer mau pra ela, que eu não era como ele.
_Você gosta dela né menino?
Seu Samuel perguntou, estávamos prendemos alguns balões nos galhos das árvores próximas a mesa que ficaria o bolo.
_Esta tão na cara assim?
_Esta! Deveria convidar ela para sair, tenho certeza que ela vai aceitar.
_Ha seu Samuel isso é uma ótima ideia, mas eu acho que ela não vai querer, ela tem medo de mim, provavelmente nem gosta de mim como homem talvez ela tenha só gratidão por mim por ter ajudado ela.
_Pois eu tenho certeza que ela gosta de você, ela tem aquele olhar de mulher apaixonada, talvez meu filho ela tenha é medo de sofrer mais do que já está sofrendo afinal ela sofreu um grande trauma em sua vida, siga o conselho desse velho aqui e a chame pra sair!
Eu fiquei pensando seriamente na ideia do seu Samuel de convidar ela para sair, seria uma boa só eu e ela nos dois. Ficamos conversando um bom tempo enquanto decorava as coisas como Rute pedia.
Depois de tudo organizado entrei para me arrumar, mas antes fui ao quarto de Elizabeth queria ver a minha Vic. Entrei no quarto dela sem bater, Elizabeth não estava nele estava lá no fora arrumando algumas coisas. Vic estava dormindo ela era uma dorminhoca, não dava um pingo de trabalho era uma criança tranquila.
Passei as mãos em seu cabelo de leve para não acordar ela é fiquei ali observando ela dormi, meu filho ou filha seria um ano mais velho que ela, eu sentia uma falta enorme da minha falecida esposa, mas Deus tinha me dado uma segunda chance de ser feliz colocando a Elizabeth no meu caminho que trazia em seu ventre a nossa pequena Victoria. No começo eu senti medo eu nunca tinha tido contato com criança pequena, mas quando eu vi aquele bebê minúsculo eu me apaixonei perdidamente por ela, sentia uma necessidade de cuidar dela é da mãe dela. Eu era apaixonado nas duasQuando ela começou a crescer eu queria muito fazer um quarto para ela ao lado de sua mãe, um quarto de princesa, mas a Elizabeth não deixou disse que queria a filha perto dela, ela tinha medo que algo acontece algo com a nossa menina. Eu aceitei sua decisão, mas ainda um dia faria um quarto de princesa para a minha menina. Sim ela era minha, ela era meu raio de sol que tinha vindo para alegrar a minha vida amargurada e escura. Ela e sua mãe era meu porto seguro, eu ainda amava minha falecida esposa nunca deixaria de amar ela, ela sempre estaria viva dentro do meu coração. Mas eu tinha que um dia viver minha vida, eu vivi meu luto com sua morte tão precoce. Sempre ia ao cemitério levar flores a seu túmulo nunca deixaria de lembrar-se dela.
Sai do quarto da Vic e fui subir para o meu quarto estava passando pela cozinha quando eu a vi ali verificando algo no forno, cheguei perto dela e quando ela notou minha presença ela se aproximou de mim ficando em minha frente.
_Me desculpa por ter dito que você iria me machucar, Edgard eu tenho medo de...
Não a deixei terminar de falar puxando ela para os meus braços, ela circulou minha cintura com seus braços e não dizemos nada um ao outro por longo tempo, eu só queria proteger ela de qualquer mau eu só queria ficar assim com ela.
Soltei-a aos poucos e quando ficamos frente a frente um com o outro levei minhas mãos a cada lado do seu rosto colei nossas testas e deixei um beijo casto, olhei em seus olhos e disse._Você não tem que se desculpa de nada, esqueça isso e vou com calma eu não vou desistir da gente. Eu realmente gosto de você Eli é nunca vou te machucar ou magoar você
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Minha Elisabeth 2.0
Chick-LitATENÇÃO LIVRO COM CONTEÚDO ADULTO, PALAVRAS DE BAIXO CALÃO, AGRESSÃO E SEXO EXPLÍCITO! A vida é cruel, mais como entender tudo que acontece ao nosso redor? Tudo na vida tem um propósito. Será que um amor é capaz de sobreviver a uma pessoa quebrada...