Capítulo 7🌻

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Elisabeth

Acordei com beijos sendo distribuída pelas minhas costas, uma trilha de beijos que iam subindo da base do meu bumbum ao meu pescoço.
Beijos na minha orelha e leves puxadas de cabelos e uma voz grossa dizendo.

_Acorda pra terceira rodada minha gostosa

E mais beijos pelo meu corpo, me virei ficando de Costa para o colchão e tive uma visão linda do Edgard ao meu lado com um lençol branco que cobria apenas sua nudez.
O peito musculoso a barriga tanquinho que me dava uma vontade de lamber ele todinho.

_Ho sim pode me lamber todinho minha vida, eu vou adorar ter essas boquinha no meu corpo.

Provavelmente tinha pensado em voz alta

Então ele veio para cima do meu corpo, me beijando o pescoço apertando minha cintura. Ele se enfiou o corpo entre minhas pernas, e depois começou a descer beijos molhados por meus seios um de cada vez me fazendo suspirar e relaxar em seus braços aproveitando aquele prazer gostoso.

_Edgard, por favor?

_Você me quer dentro de você minha morena?

Eu apenas acenei com a cabeça

_Então eu vou dar oque você quer...

Ele se encaixou em minha entrada e eu esperei ansiosa pela aquela sensação de prazer que ele me daria. Fechei meus olhos aproveitando os beijos que ele me dava e então...

TRIM, TRIM, TRIM, TRIM, TRIM.

Um barulho alto do despertador me acordou fazendo eu perde a melhor parte do meu sonho. Desliguei aquele ser barulhento, e quase chorei de frustração por ser apenas um sonho gostoso e quase real. Eu me levantei da cama completamente suada. Olhei para a cama da minha filha e ela ainda dormia seu sono tranquilo, aquela ali nem que caísse uma bomba perto dela ela acorda.
Tomei um banho quase frio lembrando do sonho erótico que tive com Edgard, aquele homem era uma tentação para mim.  Aqueles braços fortes agarrados na camisa branca, as pernas grossas musculosas na calça jeans. Eu não era cega já tinha visto o jeito que ele me olhava nos últimos tempos, via como ele só faltava me comer com os olhos e eu também sabia que ele gostava de me provocar quando eu chegava perto dele expondo seus músculos e me olhando com desejo é cobiça.

Mas eu não podia ter ele, eu confesso que tinha sentimentos por ele sentimentos que iam além de gratidão por ele ter me ajudado com a Vic, eu gostava muito dele como mulher eu não tinha coragem ainda de admitir os meus sentimentos nem pra mim mesma, mas eu não queria me machuca. Homens iguais ao Edgard não iria querer nada sério com uma mulher como eu, com um corpo cheio de cicatrizes do passado tanto mentalmente como fisicamente. Naquele dia que aquele monstro abusou de mim ele mordeu meu corpo em vários lugares, eu tinha marcas de mordidas e pequenas queimaduras de bituca de cigarro nos meus seios, barriga, costas e coxas fora os cortes com a faca por não ter ido ao médico as cicatrizes eram feias por não ter levado alguns pontos onde deveriam.

Eu tinha ficado feia com o corpo machucado, ele não iria querer alguém como eu ele poderia ter a mulher que ele quisesse, não eu.
Sai do meu banho me sentida péssima por gostar de um homem que eu nunca poderia ter, eu seria apenas um caso de uma noite. Eu tinha que conversa com ele para ele parar com essa mania de me roubar beijos eu tive que usar todo meu alto controle para não cair em tentação com aquele homem ontem no seu escritório, eu não era burra talvez ele só me quisesse parar saciar seus desejos carnais e nada mais.
Vesti-me com um vestido que ia até meus joelhos e prendi-me cabelos em um rabo de cavalo bem preso, hoje era o aniversário de três anos da minha filha, três anos que ela me ensinou a amar a cuidar dela. Minha única família de sangue no começo foi tão difícil cuidar dela foi tão difícil aceitar que agora eu era mãe e tinha uma pessoa que necessita de mim.  Eu aprendi a amar minha filha de verdade quando ela tinha  um ano e dois meses, ela já andava por todos os lados seu Samuel e Edgard a ensinou a andar com onze meses, e depois que aprendeu não parou mais.

Minha Elisabeth 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora