capítulo 17🌻

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Edgard McCartney

Eu estava terminando de colocar minhas botas quando Elisabeth saiu do banheiro com uma cara de confusa, me levantei da cama indo ate ela e puxei para um beijo rápido. E logo ela depois perguntou:

_Você viu meu anticoncepcional que deixei no armário do banheiro?

Há era isso, eu tinha jogado aquelas porcarias todos os foras, eu queria ter um filho com aquela mulher. E queria para ontem!

_Joguei fora!

Eu disse soltando ela dos meus braços indo ate o guarda roupa pegando uma jaqueta, tinha amanhecido meio frio hoje. Virei-me e encontrei uma Elisabeth com uma cara bem brava com suas mãos na cintura.

_Como assim jogou fora?

_Joguei, peguei no armário e joguei todas no lixo.

_Edgard, eu precisava deles.

Ela disse respirando fundo olhando pra mim e logo depois desviou o olhar.

_Edgard, eu... Como vou te dizer isso.

Ela disse respirando pesadamente, coisa boa não viria.

_Eu não quero ter mais filhos!

Ela disse olhando dentro dos meus olhos, e eu me senti mal por isso. Eu estava amando aquela mulher e ela não queria ter um filho comigo.

_Por quê?

Perguntei a encarando.

_Edgard, eu só não quero ter filhos no momento. Estou satisfeita e realizada como mãe já tendo a Vic.

_Mas eu queria ter mais um filho, ai sim eu ficaria muito feliz teria minha família completa. E eu me sentiria realizado como pai, tendo dois filhos lindos.

_Sei que a Vic não é sua filha e que...

_Ela é minha filha sim, você nunca mais diz que ela não é minha filha!

Eu disse puto, Vic é minha filha.

_Edgard...

_Fui eu que criei, eu que estava lá quando ela nasceu, fui eu que cuidei quando ela tinha cólica e chorava a noite, foi para mim que ela deu seus primeiros passos ela é minha filha a nossa filha! E eu vou por meu nome da certidão dela, porque ela é minha sempre foi e sempre vai ser.

Senti quando seus braços circulou meu corpo me abraçando de uma forma apertada para ela. E eu retribuo o abraço.

_Obrigado por ser o melhor pai para a minha filha, a nossa filha! Eu não poderia pedir a Deus pessoa melhor para ser o pai dela.

Ela disse agarrada a mim seu rosto encostado em meu peito, eu não disse nada apenas a abracei forte.

_Eu só estou com medo, esse negocio de gravidez me assusta um pouco.

Ela disse saindo do meu abraço me olhando nos meus olhos, enquanto segurava minha mão.

_Tudo bem, podemos pelo menos pensar na possibilidade de termos mais um filho?

_Podemos, mas primeiro quero ir ao medico ver se está tudo bem com meu corpo para receber um bebe, quero fazer as coisas de forma certa desta vez.

_Tudo bem, marque a consulta e eu quero acompanhar tudo desde começo.

E eu realmente queria acompanhar tudo desde começo. Então ela me beijou, ficou nas pontas dos pés para alcançar minha boca e eu me abaixei um pouco para receber o beijo carinhoso da minha mulher.
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Estava no meio da colheita de milho que estavam quase na hora de ser colhido, eu estava feliz estava dando tudo certo nenhuma praga atacou desta vez minha plantação e eu estava contente por isso. Tinha muitas pessoas trabalhando comigo agora, seu Augusto o mandei embora no final daquele dia, ele não ficou contente em ser demitido vi fúria e ódio em seu olhar, mas se era pra manter minha mulher e minha filha seguras eu não pensaria duas vezes em fazer qualquer coisa por elas.

Minha Elisabeth 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora