Sinopse:
Desde a infância Izuku tem um amor platónico por Katsuki Bakugou, o alpha mais popular da escola, não só por ser aterrador, mas também por ser muito atraente. Pelo que tudo indica seu amor o odeia mais que tudo. Pelo menos é assim que o peq...
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Amigo de infância
Onde tudo começou:
Katsuki e eu, éramos amigos desde o infantário, depois tivemos a sorte de fazer o fundamental na mesma turma, apesar de ser ômega, eu sempre me destaquei nos estudos, mas Katsuki simplesmente era brilhante neles, sempre foi o melhor aluno, depois da quarta série a nossa amizade ficou fria, eu achei que ele passou a ignorar-me por eu ser um ômega, teria mais um motivo aparente? Todos sabem o quanto isso é normal na nossa sociedade fútil, Katsuki não arriscaria manchar a sua reputação com um "Deku (Inútil)" como eu. Assim como ele me apelidou. Eu chorei muitas vezes por perder um amigo precioso, vocês não imaginam o quanto eu choro por ele, feito um idiota, já que por eu ser muito tímido, eu não fiz nenhum amigo no fundamental. Puxa! Depois de tanto tempo juntos, Katsuki simplesmente quebra tudo e joga fora como se não fosse nada! Mas parece que para ele não fez muita diferença e eu achei que para mim também não faria. Até que:
Quando chegámos no ensino médio, entrando UA, a escola com mais prestigio do país, ficamos outra vez na mesma turma e como se já não fosse o bastante para minha má sorte, ele ficou mas resmungão e mal-humorado do que já era, e parece que sempre eu era o seu maior alvo para atormentar, faça Sol ou faça Chuva! Eu lembro muito bem disso, como se estivesse cravado na minha pele:
"Ei Deku, sempre com a ideia idiota de que se você estudar, você vai se tornar aceito no mundo?" Diz Katsuki, com um sorriso de merda no rosto, e puxa o meu caderno que estava sobre a carteira. "Para quê? Se no final você vai ser desvalorizado, hum? Katsuki desdenha das anotações bem organizadas que eu faço no meu caderno, e para piorar, ele rasgou o meu caderno em pedaços.
"Não! Ai meu Deus!" Cai de joelhos e agarrei o que talvez eram sobras do caderno que não foram arrastadas janela a fora, o meu amado caderno que custou tanto ter as anotações perfeitas, olhei para sua cara de indiferença ao meu esforço, e o sentimento de tristeza e desilusão eram tão nítidos no meu cheiro, que bateu uma angústia não só para mim, como para quem assistiu tudo calado. E queria chorar, mas não darei esse gostinho para ele, então saí da sala de aula, e em passos longos corri para o banheiro, onde mais uma vez, chorei baixinho sentado e abraçando os meus pés.
Depois de me recuperar e suspirar várias vezes, eu lavei o rosto, e olhei miseravelmente para o espelho, onde vi a bolsinha que se formou por baixo dos meus olhos. Embora eu quisesse disfarçar o choro, sempre fui conhecido por ter uma pele sensível. E me questionei mais uma vez, como nos outros anos que passaram em branco:
"Por quê eu gosto dele? De tanta gente incrível no mundo, porquê logo Katsuki Bakugou?" Com a culpa sobre os ombros, deixei cair mais algumas lágrimas, essas que pareciam rir da minha infelicidade.
