REFUGIO: fique longe de mim, volte ao inferno de onde veio e leva com você as lembranças dos desejos que meu corpo já tinha esquecido....
O amei mais que tudo e hoje só sobrou a dor a raiva e um bocado de desejo que eu já tinha reprimido....
Dionísio: você tem que começar a olhar por onde anda se não dessa forma vai ficar batendo de frente comigo todas as vezes se bem que eu não importo de bater de frente com você- ele tinha um sorriso safado nos lábios.
Continua...
Refugio: não foi de propósito... eu não vi você aí- ela falou toda sem jeito, olhava para o peito dele tentando se concentrar- pode me soltar e eu saiu.
Dionísio: e porque eu te soltaria se você é tão cheirosa- ele sorriu e beijou o pescoço dela- porque você fica fugindo sempre de mim?
Refugio: por que não quero esta tão próximo assim de você- ela tentava segurar a cesta e empurrar ele ao mesmo tempo- me solte tenho que levar essas coisas pra sua mãe.
Dionísio: você é sempre assim tão arredia? Mulher mais brava- ele gargalhou e beijou de leve os lábios dela apenas em um leve roçar- está bem eu deixo você ir mais antes precisa me dá um beijo na boca só assim te deixo ir- falou para provoca-la sabia que ela ficaria uma fera com esse pedido dele.
Refugio arregalou os olhos deu um passo pra trás e por pouco não caiu.
Refugio: mais não beijo mesmo... eu...
X: Re... a dona Carmen pediu pra mim vim te ajudar.
Refugio: eu já vou Apolinário- ele era um rapaz bonito que vivia lhe chamando atenção.
Dionísio: vai lá com o songa monga- ele não se dava bem com Apolinário- eu vou dormir estou com sono depois terminamos esse assunto.
Refugio: melhor um songa monga do que um metido a gangister...- ela saiu quase correndo de perto dele- durma... não sei como você pode dormir sabendo que estamos trabalhando para manter a casa- ela saiu correndo antes que ele decidisse lhe bater.
Dionísio: dormindo- falou para se mesmo e entrou no quarto para dormir.
Refugio: oi Apolinário... vamos?- entregou a cesta a ele.
Apolinário: vamos sim... porque demorou tanto?
Refugio: eu estava arrumando a cesta... e... Dionísio chegou... eu perguntei se ele queria algo- ela colocou uma mecha atrás da orelha- vamos?
Apolinário: vamos- eles saíram da casa e começaram a caminhar- Refúgio... cuidado com Dionísio ele é um boa vida não tem responsabilidade pra nada.
Refugio: é eu sei... não confio nele... só falo o básico... na verdade não sai da casa de Carmen ainda por que tenho dó dela, Dionísio não quer fazer nada não a ajuda em nada, e ela esta ficando cansada.