REFUGIO: fique longe de mim, volte ao inferno de onde veio e leva com você as lembranças dos desejos que meu corpo já tinha esquecido....
O amei mais que tudo e hoje só sobrou a dor a raiva e um bocado de desejo que eu já tinha reprimido....
Dionísio: grávida?- ele passou a mão nos cabelos e andou de um lado para o outro na sala- como assim grávida?- ele não esperava por isso pelo menos não agora que ainda era tão jovem para uma responsabilidade como essa.
Continua...
Carmen: não me diga que é homem para fazer sexo mais não sabe que fazendo isso pode engravidar uma moça?- ela balançou a cabeça- você é um irresponsável mesmo.
Dionísio: mais mãe a gente estava se cuidando foi apenas uma vez que fizemos sem camisinha não imaginei que apenas uma vez ela ficaria grávida- ele ainda estava perplexo com aquela notícia.
Carmen: uma vez... uma vez- imitou o filho- vão casar o mais rápido possível, estamos entendidos?
Refugio saiu do banheiro estava pálida e muito cansada.
Refugio: me desculpe eu não imaginava que isso podia acontecer.
Dionísio: mãe por favor me deixe conversar sozinho com a Refúgio, a senhora não acha que esse assunto deve ser resolvido entre eu e ela?
Carmen bufou de raiva e saiu.
Refúgio: eu juro que não imaginava que isso poderia acontecer eu te amo e só quis que ficassemos juntos.. você sabe que só foi aquela vez.
Dionísio: eu sei fica calma, não estou te culpando até porque também tenho minha culpa, só estou surpreso mais minha mãe tem razão eu fui irresponsável deveria ter usado camisinha e agora você está grávida e nós teremos que casar antes do que achávamos que seria.
Refúgio: você não quer casar?- ela chorou se afastando dele- eu posso ir embora... Posso cuidar dele sozinha- ela saiu da casa e foi caminhar não queria nada forçado de ninguém.
Dionísio saiu atrás dela e segurou seu braço.
Dionísio: eu não disse que não queria casar apenas que essa notícia me pegou de surpresa, eu amo você Refúgio apenas estou surpreso em saber que seremos pais.
Refúgio; e acha que eu não estou? Eu estou apavorada só tenho dezessete anos como acha que vou criar uma criança assim?- ela abraçou ele e chorou.
Dionísio a abraçou apertado, ele também estava apavorado, tinha medo de não ser um bom pai, ele nunca teve uma figura paterna, não sabia como agir sobre isso já que foi abandonado pelo seu pai e isso tudo estava lhe deixando com medo de não saber como lidar com Refúgio e com essa gravidez.
Refúgio: você quer que eu vá embora?- ela sentiu a tensão no corpo dele- eu te amo muito e quero o nosso bebê.
Dionísio: eu não quero que você vá embora meu amor- ele tocou o rosto dela e a olhou nos olhos- de onde tirou isso?
