Ayla
Acordei com os gritos que vinham de todo os castelo, não sabia se descia para ver o que estava acontecendo ou não.
Quando lembrei dos meus pais e aonde eles podiam estar desci correndo da cama e fui direto ao corredor, onde descia para o salão.
Tinha uma luz forte e alaranjada, era fogo, havia fogo por todos os lados, pessoas mortas e outras correndo tentando se salvar.
Logo que eu desci vi meus pais, vi meu pai lutando contra um homem, meu pai conseguiu vencer ele e logo outro homem o atacou e ele seguia lutando, quando perdi o foco do meu pai vejo a minha mãe correndo em minha direção.
Arwen — Filha! Oque está fazendo aqui? Não devia ter descido. Venha comigo, agora! — disse ela com pressa e desesperada.
Apenas a segui, e ela corria muito rápido, quase me perdi no caminho , passamos por vários cômodos do castelo, estava tudo destruído, todos os soldados lutando, e outros tentando apagar o fogo para não destruir o castelo junto ao reino.
Foi uma cena horrível todas aquelas pessoas correndo e tentando se salvar, o lar em que cresci sendo destruído, quando eu senti lágrimas descendo em meu rosto, vendo todos aqueles que eu conhecia e havia me apegado mortos, minha mãe gritava e me chamava para correr mais rápido para conseguirmos fugir, ela não me disse para onde estávamos indo, mesmo com pressa, a chamei.
— Mãe! aonde nós vamos? E o papai ? — digo preocupada.
Ela apenas me respondeu a primeira pergunta, não me falou sobre oque aconteceria com o papai se o deixássemos.
Arwen — Filha, nós iremos para o pântano, seu pai estava esperando um ataque, preparou tudo pra nós duas lá. — Ela parecia relutante em ter me falado essa última parte, não tinham me falado nada de ataque nenhum.
— Mas como ele sabia do ataque? Mãe?! — perguntava e ela não me respondia apenas seguia em frente correndo com toda pressa.
Chegamos no estábulo, onde pegamos dois cavalos, um deles era branco para a minha mãe e o outro para mim, um marrom que eu aprendi a andar quando era menor.
Minha mãe já montada no cavalo, me mandou subir rapidamente, até que ouvimos soldados se aproximando de nós, quando já estávamos fugindo em direção ao lugar que minha mãe falou, fomos o mais rápido que podíamos ir.
Fiquei na frente da minha mãe, ela não me disse a localização exata.
Quando olhei para trás vi que não fazia ideia para aonde estávamos indo, perguntei novamente e ela falou.
Arwen — Vá para perto do reino dos anões, do lado daquela árvore que íamos quando você era menor! — apressada virando para a direção contrária da onde estávamos indo.
Vi minha mãe se afastando da direção correta, voltado para o reino, vi ela tentando lutar para mim conseguir escapar, vi ela lutando e nada mais, entrei finalmente no pântano, estava tudo escuro, demoraria para amanhecer mas só fiz oque minha mãe tinha mandado.
Quando cheguei, já tinha sido tarde de mais, os soldados conseguiram me capturar e não vi mais a minha mãe nem meu pai, não sabia aonde estavam, não entendia o por que isso estava acontecendo com a minha família e com os meus amigos, minha casa agora não existia mais.
Até achar meus pais estou sozinha não posso confiar em ninguém.
Me pergunto por que atacaram o reino dos elfos, não sabia do ataque, mas sabia que muitos não gostam dos elfos por suas estratégias de reinado.
Agora capturada, não tenho mais como fugir, vejo eles me levando para o reino dos vampiros, percebo que não sabem quem sou eu, se descobrirem que sou a princesa me matariam, não, eles querem tomar o reino, só se casando com alguém da linhagem real poderia se tornar rei.
Antigamente havia muitos conflitos por que qualquer um poderia se tornar rei na época, qualquer um que conseguisse, independente de sua espécie, todos os reinos fizeram esse acordo para a paz reinar nos cinco reinos.
Nessa altura já devem ter matado o rei, meu pai, me sinto desesperada com a ideia, mas me sinto ainda mais desesperada por saber que estão me procurando, já tomaram o reino, mas não o trono.
Enquanto me jogavam na cela, escuto guardas passando e falando algo.
Guarda — Não acredito que perderam a princesa, não acharam nenhum retrato dela ainda, não sabemos quem ela pode ser, o rei ficará muito zangado quando souber disso, mas falaram que ela tem um simbolo ou uma marca de nascença no pescoço.
Quando escuto isso fico preocupada como que souberam disso, não mostrava ela pra ninguém, apenas os empregados do castelo que tinham contato comigo sabiam, acabo descobrindo alguma traição por trás do ataque, e que aquilo já estava sendo planejado a muito tempo, mas o quepoderia ser? Isso não importa agora.
Devo tentar sobreviver agora. Acabo adormecendo e acordo com um soldado gritando para eu me levantar, levantei de pressa.
Guarda — Vamos, todas as mulheres precisam fazer o teste. — diz parecendo cansado.
— Teste ? Mas que teste? — pergunto com medo.
Guarda — O teste para acharmos a princesa, você provável não será ela, então depois só retornará e irá começar a ser empregada no castelo.
— Mas como funciona esse teste? — pergunto ainda mais preocupada com oque pode ocorrer comigo.
Guarda — Na hora descobrirá senhorita . — Fico ainda mais assustada e preocupada.
Termino a conversa preocupada, não tive ao menos tempo de pensar no que iria fazer para esconder quem eu sou, não há nada que eu possa fazer agora. Me levam até uma sala enorme de elfos, aqueles que me reconhecem me olham preocupados, pois sabem quem eu sou e pior ainda, que não consegui escapar...
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O Vampiro Que Me Persegue
RomanceUma princesa élfica chamada Ayla passará por grandes aventuras, enfrentará problemas que ela nunca imaginou que passaria. Com esperança de recuperar seu reino e conseguir fugir do seu aprisionamento e escravidão. Mas as coisas não ocorrem como...