Capítulo 18

212 22 0
                                    

Hestios

Eu não acredito que tive que ceder meu quarto para aquela orelhuda, tudo bem dormir ma sala mas do mesma jeito ainda tive que cozinhar para ela, não foi tão difícil fazia um tempo que não cozinha.

Pelo menos tivemos uma conversa melhor, normalmente ela só serve para me irritar e pensar em me matar, não que ela não tenha pensado, mas acho que as coisas estão melhorando.

Seria um pena me casar com e ela e logo ficar viúvo, não ligo de me casar, ainda mais se for para conseguir mais territórios, o reinos élfico é enorme e vamos conseguir muito mais forças com ele, assim teremos mais poder e logo o reino dos vampiros será um dos mais fortes.

E se precisar, não ligo em ter que matá-la, mas não vou fazê-lo se ela não tentar primeiro, não sei se ela vai mudar de ideia sobre isso, mas depois que ela comeu ficou um pouco mais tranquila e foi dormir.

Mas sou eu que não está conseguindo dormir, eu estou deitado no sofá, um pouco desconfortável, acho que eu deveria pegar a minha cama de volta e mandá-la dormir aqui.

Me levanto meio cansado, acho que só preciso dormir logo, vou até o corredor e bato na porta, ouvi ela saindo do banheiro a um tempo, deve estar acordada, mas não abriu a porta.

Não esperei ela e empurrei a porta, estava aberta e a orelhuda já estava dormindo, não tinha muito oque fazer agora, acordá-la a deixaria de mal humor e estou cansado, não quero outro problema.

Mesmo assim, eu mereço um lugar melhor, me aproximo dela, parece que está sonhando, me impressiona que ela já tenho dormido, parece que acabou de sair do banho.

Chego ainda mais perto e eu posso escutar ela cochichando alguma coisa, não está muito fácil de entender, mas logo ela para, vou ler sua mente depois para descobrir com oque está sonhando.

Mas já que estou aqui, estou cansado e tem um espaço enorme na cama sobrando, não vou tocar nela a não ser que ela me peça ou faça algo, então não vejo mal em dormir aqui.

Acabo pegando o travesseiro que estava sobrando e a coberta que ela está usando para me cobrir, estou muito cansado para pegar a da sala, então me deito ao lado dela enquanto a vejo dormir.

Ela quanto está em silêncio e imóvel é bem mais bonita do que parece, fica até mais suportável também, acho que deveria ficar mais assim.

Estou sentindo meus olhos ficarem pesados, a cama desta casa é muito confortável então acabo dormindo.

(...)

Sinto uma forte luz em meu rosto, olho pra grande janela que tem no quarto, já amanheceu, Ayla ainda está dormindo, seu cabelo está todo bagunçado, acabo soltando um pequena risada por ver seu estado.

Me levanto e vou preparar o seu café da manhã, não sei quanto tempo ela vai demorar para acordar, então acho que vou ter que fazer isso.

Não me importo em casar com ela, não é tão feia como era antes, é orgulhosa e sentimental, entendo que perdeu muitas pessoas, mas me irrita muito, deveria ser mais forte.

Mas vou aproveitar e cozinhar para ela, fazia tempo que não cozinhava para ninguém, é algo que me ajuda a passar o tempo e não pensar tanto.

Já estou quase terminado o café da manhã quando ela aprece na porta, já estava me olhando a um tempo, está sonolenta e esfregando as mãos nos olhos, meus pensamentos são contraditórios mas está fofa assim.

Termino sua comida e coloca em cima do balcão da cozinha, ia chamá-la para comer, mas ela não estava mais na porta da cozinha, logo escuto o barulho do chuveiro.

Ela já está lá dentro a um tempo, estou ficando estressado com a demora dela, parece que ela não vai mais sair de lá, vou até o corredor e bato na porta do banheiro.

Ela parece não ter escutado da primeira vez, então bato de novo, ela desliga o chuveiro e parece que está indo até a porta.

Ayla -eu disse que já estava indo! - ela parece irritada, está engraçada assim, só até ver que ela está só de toalha e da pra ver mais claramente os seus seios.

- Não foi alto o suficiente, não escutei você. - eu tenho que me controlar.

Acho que ela percebeu que a estava encarando, começou a parecer um tomate e fecha porta na minha cara.

- Não demore. - ela não me responde, então saio do corredor e vou para a cozinha.

Ayla

Eu não acredito que peguei ele olhando para os meus seios, eu não deveria nem ter aberto a porta, não sei como vou conseguir sair desse banheiro agora.

Vou até a pia e lavo o meu rosto com água fria, estou completamente vermelha e quente, me acalma um pouco a água fria, então respiro fundo e vou para o quarto para me trocar.

Tem algumas roupas no armário, pego qualquer uma e a visto, seco meu cabelo e o desembaraço, enquanto isso escuto meu estômago roncando, estou com fome.

Saio do quarto e sinto um cheiro muito bom, provavelmente Hestios fez meu café da manhã, por isso bateu na porta do banheiro e aquilo aconteceu.

Quero apagar isso da minha memória e nunca mais ter que me lembrar disso novamente, vou até a cozinha e ele está em pé atrás do balcão me esperando.

Hestios - Coma. - vou até o balcão que ele está atrás e me sento em um dos bancos que tinha lá.

Começo a comer em silêncio, ele não diz nada e nem tentou se desculpar pelo o que aconteceu, começou a comer um pouco mais rápido para sair logo dessa situação vergonhosa, mas ele está me encarando enquanto eu como.

Hestios - Está bom ? - ele não parece envergonhado, nem arrependido ele parece nervoso, esperando uma avaliação minha.

- uhum. - digo com a boca meio cheia, ele sorri de canto assim que respondo, parece orgulhoso pela comida.

Só quero terminar de comer logo, esse lugar é lindo, vou dar um volta pelo bosque, me divertir e ficar longe dele.

Não vou me sentir confortável perto dele novamente tão cedo, não que eu estava antes, ainda tenho intenções de matá-lo e ainda o odeio, por tudo que ele fez à mim e ao meu povo.

Hestios - Oque eu te disse, relaxe orelhuda, aproveite um pouco invés de ficar me odiando o tempo todo e se sente tão mal por eu ter olhado para você, não fique me provocando. - respiro fundo para segurar a minha raiva.

- Eu não estava te provocando Hestios e agora só me dá mais motivos para mim odiá-lo e sentir raiva quando está por perto. - ele me encara e sorri, um sorriso convencido e orgulhoso, um sorriso lindo, mas me tira do sério.

Ele dá a volta no balcão e se aproxima de mim, estou começando a ficar nervosa, ele está se aproximando cada vez mais de mim, se ele tentar alguma coisa juro que mato ele.

Ele chega perto o suficiente para sentir a sua respiração, ele chega perto do meu pescoço e do meu ouvido, parece se segurar para não me morder, mas apenas sussurra algo.

Hestios - É engraçado como você diz uma coisa, mas seu corpo me fala outra. - ele solta uma pequena risada ao escutar os batimentos acelerados do meu coração.

Sinto que posso derreter a qualquer momento por causa da sua voz, mas tento me manter firme e não demonstrar nada que posso me prejudicar no futuro, tento me acalmar e ele percebe, apenas solta mais um sorriso, mais orgulhoso e convencido do que o anterior e se vira indo para o banheiro.

Não terminei de comer, mas depois do ocorrido não tenho mais nem um pouco de fome, acho que estou mais vermelha do que o normal, eu odeio isso, não conseguir controlar o meu próprio corpo, me irrita.

O Vampiro Que Me Persegue Onde histórias criam vida. Descubra agora