Fear of loving || Robin Allerano

20

Capítulo pesado, pode lhe causar gatilhos, não entrarei em muitos detalhes mas mesmo assim é pesado. Bju!

Robin on

Estava assistindo aula quando escuto um grito, eu conhecia aquela voz muito bem, era S/n, saio da minha sala rapidamente mas não vejo ninguém pelo corredor, a professora me chama mas eu não dou a mínima, saio da sala indo até a sala de finney, entro e o professor me olha bravo, vejo Finney confuso e procuro s/n pela sala, ele me olha e entende o que estava acontecendo saindo junto comigo.

Corremos para os seguranças e vejo Bruce com eles, eles nos olham sérios e logo o restante do pessoal aparece.

Bruce: Ouviram o grito?
Vance: Sim, era ela?
Robin: Com toda a certeza do mundo, Moose a pegou de alguma maneira.

Griffin começa a chorar desesperado enquanto Gwen o abraçava tentando acalmar, Donna liga para o pai de s/n e os seguranças vão para a diretoria mandando o diretor mandar todos os alunos embora, assim eles poderia ficar ali armados. O pai de s/n chega e a escola é esvaziada, começamos a procurar por todo canto daquela maldita escola, não achamos em lugar nenhum, vou até seu cantinho onde todos estavam e me sento no chão cobrindo meus olhos começando a chorar bastante, Finney vem até mim e tenta me acalmar.

Finney: Calma Robin, vamos achar ela.- ele diz passando a mão em minhas costas.
Robin: Minha garota Finney, se algo acontecer com ela eu nunca vou me perdoar.- dizia aos prantos.

Do nada Sthefany aparece com uma cara assustada e começa a tentar falar mas sua tremedeira não deixava, Daven senta ela no banquinho e tenta acalmar ela para que ela fale.

Daven: O que foi garota?- ele pergunta calmo.
Sthefany: S-s/n.- ela diz gaguejando.
Bruce: o que tem a s/n?- me levanto e me aproximo de Sthefany.
Robin: QUE MERDA VOCÊ FEZ AGORA!?- digo irritado.
Finney: Calma robin, deixa ela falar.- ele me segura.
Thomas Hale: O que tem minha filha?- ele diz se aproximando de Sthefany.
Sthefany: Moose a pegou, eu ajudei, ele me ameaçou e disse para eu não me preocupar tanto porque era só uma pegadinha para pirraçar o robin, e como eu estava com raiva eu ajudei, Matty e seus amigos também ajudaram porque foram ameaçados com uma faca.- ela diz de uma vez.
Robin: O QUE ELE VAI FAZER COM ELA!?
Sthefany: V-você conhece a história da Me-medusa?- ela diz baixo gaguejando.

Meu mundo caiu, vejo o pai de s/n por as mãos na cabeça e Griffin chorar novamente, todos ficaram paralisados com a fala de Sthefany. Ela diz que tinha um possível lugar para onde tinham a levado e diz aos seguranças, mas eu conhecia outro lugar que Moose sempre iria quando queria se esconder e eles negam com a cabeça dizendo que deveria ir para onde Sthefany tinha mandado, o pai de s/n avisa a polícia e manda policiais irem para os dois lugares, eu pego a bicicleta de Bruce e vou para o local onde eu achava que era. Eu lembro daquela casa abandonada, Moose sempre corria para lá quando seu pai te batia bêbado, era óbvio que ele estaria lá.

S/n on

Moose se aproximava de mim e eu me afastava, ele tentava me pegar mas eu corria pelo quarto, eu tinha que me defender de alguma forma, não tinha ninguém comigo, era apenas eu por eu. Infelizmente Moose consegue me segurar contra a parede e me beija a força, eu nunca senti tanto nojo na minha vida. Saio do beijo e corro para a sala daquela casa, era tudo aterrorizante, começo a gritar para ver se alguém me ouvia e nada, pego um vaso de vidro velho e Moose aparece querendo me agarrar novamente, taco o vaso em sua cabeça fazendo sua testa cortar e começar a sangrar.

Moose: Sua vadia!- ele grita pondo a mão na testa e vendo o sangue.
Moose: Eu vou te matar também.- ele me segura no sofá e me prende.
S/n: SOCORRO! SOCORRO!- grito em desespero.

Moose me dá um murro me deixando inconsciente, a última coisa que me lembro era da minha boca doer e de ver Moose tirando seu cinto e escutar um barulho enorme.

Robin on

Assim que estava chegando na casa escuto gritos, certamente de s/n, jogo a bicicleta no quintal abandonado da casa e arrebento a porta, vejo Moose tirando seu cinto e s/n desacordada presa no sofá com a boca machucada, ele provavelmente teria batido nela.

Vou para cima dele com tudo e ele tenta me acertar alguns socos, deito ele no chão dando vários socos em sua cara, minha mão já estava cortada por conta de seus dentes e sua cara só havia sangue, bato até ele desmaiar e vou em direção a s/n. Meu peito doía, ver ela naquela situação e não ter ajudado ela a tempo me partia o coração.

Robin: Desculpa mi amor, cariño me perdoa de verdade, eu deveria estar com você.- dizia chorando.
S/n: T-tudo bem amor.- ela diz com a voz baixa e fraca e desmaia.

Pego meu celular e ligo desesperado para o pai dela, ele diz para eu ficar com ela que a ambulância e polícia estavam chegando. Assim que eles chegam Moose é levado pela polícia na ambulância e s/n em outra, eu vou junto com ela, segurando sua mão, chegamos no hospital e ela é direcionada a uma sala para fazer exames e eu me sento na recepção.

Todos chegam e me encontram, o pai de s/n se ajoelha na minha frente e agradece chorando, o abraço e digo que não precisava me agradecer, eu disse que pela filha dele eu enfrentaria até o diabo quem dirá o Moose. Uma enfermeira me chama e faz uns curativos em minha mão cortava.

Logo o médico chega e todos se levantam, ele diz que Moose não conseguiu chegar a fazer o ato porque eu cheguei a tempo e que s/n já estava melhor, assim que ela acordasse levaria alta e iria para casa, aquilo me aliviou totalmente, fomos todos para o quarto de s/n e lá estava ela, dormindo feito um anjo.