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Robin on

Me sento em um puf perto da cama de s/n e faço carinho em sua mão, eu estava me sentindo tão culpado, Moose fez aquilo para se vingar de mim, se não fosse por minha causa ela não passaria por isso, minha vida ficou tão complicada quando meu pai se foi e acho que se eu perdesse s/n eu também me perderia, ela é minha única razão para viver, apenas ela.

Lágrimas caiam em meu rosto só de pensar que poderia perdê-la, vejo s/n se mexer e fico atento, ela abre os olhos lentamente e olha observa o quarto até chegar em mim e sorrir fraco.

Robin: Você está bem cariño?- ela confirma com a cabeça.

Me levanto e chamo Thomas que estava no corredor falando ao telefone com uma cara séria, ele entra no quarto e eu vou chamar o resto do pessoal.

S/n on

Vejo meu pai entrar dentro do quarto e Robin sair, ainda estava tentando processar tudo, não sabia onde estava e nem como fui parar lá, meu pai se aproxima de mim sorrindo e passa a mão em meu cabelo.

Thomas Hale: está tudo bem agora filha.- ele fala calmo.
S/n: O-onde eu estou?- falo rouca.
Thomas Hale: No hospital, se lembra de alguma coisa?- assim que ele fala memórias se passam pela minha cabeça e meus olhos enchem de lágrimas.
S/n: Só lembro de ser levada por Moose, ele me bater forte e acho que o rosto do Robin?- falo confusa.
Thomas Hale: Sua memória está boa, foi o Robin que te achou, ele deixou Moose inconsciente também, mas não se preocupe, ele está em outro hospital.- ele fala.

Segundos depois todos entram no quarto, meus amigos, os seguranças e Robin em chamada de vídeo com tio Elias, ele vira o celular para mim e vejo Elias sorrir. Scott e Daven se ajoelham perto de minha cama e pedem perdão por não terem cuidado de mim direito e eu digo que não era culpa deles, estava tudo planejado e quem me levou sabia que eles não podiam entrar na escola, eles sorriem pela minha compreensão e meu pai diz que eles fizeram um ótimo trabalho e que não deviam se preocupar que agora tudo estava bem.

Griffin: Eu chorei tanto s/n, estou ressecado agora, não tem mais uma gotinha de lágrima em meu corpo.- ele diz me fazendo rir.
Bruce: Ficamos preocupados com você.
Billy: Esvaziamos o colégio só para te achar.
Gwen: Eu tive que cuidar do Griffin, o trabalho mais difícil.- meu irmão mostra a língua para ela.
Vance: eu cacei o matty por todo canto, se eu ver ele eu arrebento a cara dele.
Finney: Mas agora tudo está bem graças ao seu namoradinho.- ele diz rindo e Robin se aproxima de mim.

O doutor entra no quarto e rir vendo o tanto de pessoas em um quarto só e se aproxima para tirar o acesso do soro.

Doutor: Vejo que a senhorita Hale é muito amada.- ele diz sorrindo.
Thomas Hale: Graças a Deus ela é.

Levei alta e meu pai e os seguranças levaram todos para minha casa, meu pai quis pedir pizza para que os meninos ficassem lá em casa para me animarem, ficamos na sala conversando, até que Griffin teve a péssima ideia de chamar todos para jogarem uno.

Gwen: GRIFFIN TU TÁ ROUBANDO!- ela diz irritada.
Griffin: Oxe, fiz nada garota.- ele diz sonso.
Vance: Quero saber de nada não, compra mais quatro Donna.- ele olha para a garota rindo.
Donna: Eu não, compra oito Billy.- ela diz sorrindo.
Billy: Compra doze Bruce.- todos riram.
Bruce: COMPRA DEZESSEIS GRIFFIN.- meu irmão ficou puto da vida, as cartas nem cabiam em suas mãos.

O jogo continua e Robin me bloqueia e tenta me rouba o selinho e eu finjo limpar e ele me olha tristinho e eu dou outro nele, Gwen joga reverso e eu bloqueio Robin.

Finney: meu Deus jogo nunca.- ele diz revirando os olhos.

O jogo continua por uns minutos, já estava quase acabando, todos estavam com poucas cartas quando de repente.

Griffin: UNO!- todos olham confusos.
Gwen: QUE UNO O QUE TU TAVA COM MAIS DE DEZESSEIS CARTAS!
Vance: Esse menino rouba mais que eu véi.
Bruce: Verdade.- ele diz rindo.

Passam mais duas rodadas e Robin da a carta para Griffin bater e eu o olho brava e ele levanta seus ombros em sinal de arrependimento.

Griffin: BATI!
Donna: que mentira mano!
Billy: bora Griffin tu roubou!
Griffin: que roubei o que bocó.- ele diz e a campainha toca.
Bruce: é a pizza, deixa que eu vou.- ele é interrompido por Griffin.
Griffin: Deixa eu vou.

Ele se levanta e sai andando e trás de você forma uma fila de cartas que estavam escondidas em seu short fazendo todos rirem, comemos e os seguranças deixaram todos em suas casas, pedi para que Robin dormisse comigo novamente e ele aceitou.

Subimos, peguei um pijama confortável e entrei no banheiro, tomei um banho relaxante, me troquei e sai, Robin entrou no banheiro e tomou seu banho. Nos deitamos e ficamos assistindo filmes de romance pelo meu celular, ele fazia cafuné em mim e as vezes distribuía beijinhos em minha bochecha, no meio do filme vejo que ele pegou no sono e me ajeito para dormir também.

No meio da noite começo a ter um pesadelo, eu estava naquela casa abandonada novamente, estava inconsciente e Moose estava quase me tocando, gritava por Robin mas ele não aparecia e nem eu conseguia me acordar, comecei a chorar desesperada e a gritar mais alto, até que sinto algo me balançar e vozes chamar meu nome.Finalmente consigo acordar abrindo meus olhos vendo papai, Griffin e Robin assustados.

Thomas Hale: Está bem agora filha?- confirmo com a cabeça pois já era tarde e papai e Griffin saem.

Robin fica me encarando, como se soubesse que eu estava mentindo, meu rosto estava molhado por conta das lágrimas, eu realmente tinha chorado de verdade.

Robin: Não precisa esconder as coisas de mim.- ele diz baixo.
S/n: Eu estou bem.- digo e me deito de costas para ele.
Robin: S/n você estava dormindo enquanto chorava e me gritava.- ele diz e me abraça por trás.
S/n: Já disse que estou bem.
Robin: Ok, boa noite mi cariño.- ele diz e distribui beijinhos pelo meu pescoço e faz cafuné em mim até eu adormecer.

Fear of loving || Robin Allerano Onde histórias criam vida. Descubra agora