Indecente.
Totalmente errado.
Um absurdo.
E ainda assim lá estava ela, trancada naquele banheiro minúsculo enquanto gemia o nome de ChatNoir. As roupas jogadas no chão enquanto cravava as unhas na própria coxa.
— Ah... bem aí Chat!! — gemeu baixinho quando aquele toque enlouquecedor atingiu seu clitóris, fazendo com que revirasse os olhos em prazer em um orgasmo ainda leve. Não era o suficiente.
Levantou a perna, apoiando o pé na porta do banheiro, o quadril deslizando até que quase estivesse deitada sobre o assento.
O ângulo mudava tudo, era todo um universo de sensações diferentes. Então sentiu aquele deslizar suave sobre os lábios molhados, e até mesmo aquela sensação tão simples a fez gemer de novo.
Apertou os dedos dos pés quando foi invadida, a pressão suave a fez prender a respiração por um momento, enquanto seu corpo tremia novamente.
A porta do banheiro foi aberta, e um par de vozes conversou aos risos.
— você viu o ensaio de hoje?
— se eu vi? Minha nossa, tudo o que eu imaginava era como seria lamber aquele abdômen.
— era isso que você queria lamber? — a outra riu alto, e Marinette quase acompanhou seu riso.
Entendia bem do que elas estavam falando, a última seção de fotos fora uma tortura, ver Adrien apenas de sunga pela manhã não fazia bem a sua sanidade, e tudo o que conseguia pensar na hora era em se ajoelhar e livra-lo daquela única peça, bem ali.
Por vezes se imaginava fazendo essas coisas quando Adrien estava provocante demais, o que era com frequência agora que estavam fazendo o catálogo de verão. Roupas de baixo, roupas de banho, moda praia. Tudo era uma tortura, tudo a deixava excitada, e tudo aquilo fazia com que gastasse seu intervalo trancada no banheiro com ChatNoir.
Já estava tão acostumada com aquilo que não parava mesmo quando tinha mais alguém no banheiro. A bem da verdade, aquilo a deixava mais excitada. Ter que conter os gemidos, os espasmos nas pernas para que não denunciasse o que acontecia naquela cabine. Tudo a deixava ainda mais molhada, e fazia com que o orgasmo viesse ainda mais fácil.
Mordeu os lábios com força e segurou o fôlego, seu sexo parecendo ter vida própria ao abocanhar o objeto que lhe dava tanta satisfação. O orgasmo silencioso foi mais intenso do que o primeiro, talvez pela presença das colegas, mas não era o suficiente.
— vamos Chat! Você faz melhor do que isso. — sussurrou aos risinhos quando as vozes se afastaram.
A pressão dentro dela se tornou mais forte, socando com força o mais fundo que conseguia daquela posição, a própria umidade usada para acariciar seu clitóris já sensível, o mero toque sobre ele fazia suas pernas fraquejarem, mas não era o suficiente.
A pressão sobre aquele ponto aumentou, de forma extrema, e combinada aquela sensação maravilhosa e urgente dentro de si, fez com que o prazer viesse como uma enorme onda, percorrendo todo seu corpo, e fazendo com que gemesse alto, sem conseguir controlar o volume enquanto escorria sobre o vaso, com ambas as coxaa se fechando involuntariamente naquele orgasmo avassalador.
Abaixou as pernas, agora bambas e fracas pelo prazer violento que atingira,
-— muito obrigada por isso Chat, é sempre bom encontrar você pela manhã.
Limpou a bagunça sobre o acento, a poça que se formava toda vez que atingia aquele tipo de orgasmo, então se apressou a vestir as roupas, que nunca podia manter simplesmente porque as encharcaria.
Minutos depois já estava se dirigindo à própria mesa, cabeça baixa, para que ninguém a notasse. Sentiu o impacto ao virar a esquina, seu corpo se chocando contra algo maciço, e foi arremessada para trás. Teria caído se não fosse a mão em sua cintura, trazendo seu corpo para junto do dele, em um encaixe perfeito que fez a coxa de Adrien pressionar entre suas pernas.
Marinette sentiu novamente o palpitar da urgência, nos poucos segundos que seus corpos se tocaram ela quase implorou para ser preenchida.
— você está bem, Mari? Me desculpe, eu estava distraído. — Adrien sempre era um cavalheiro, uma das muitas coisas que ama nele.
— eu estou bem... é claro que estou bem — a reação de se afastar dele pareceu tardia, e não resistiu a espalmar a mão sobre seu peito, aproveitando cada segundo enquanto o empurrava levemente, afastando seus corpos.
— tem certeza que está bem? Está vermelha, será que está com febre?
Resistiu a vontade de rir, febre era uma boa forma de descrever o que sentia cada vez que via Adrien no trabalho.
Apertou ainda mais a bolsa sobre seu braço, se o conteúdo dela tivesse se espalhado seria a maior vergonha que passaria na vida, ainda mais em frente ao modelo.
Mas se era Adrien quem a deixava excitada, porque sempre pensava em ChatNoir quando se satisfazia? Talvez comprar aquele modelo específico de vibrador não fosse uma boa ideia, mas definitivamente ChatNoir a levava aos melhores orgasmos.
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Indecente
FanfictionIndecente. Totalmente errado. Um absurdo. E ainda assim lá estava ela, trancada naquele banheiro minúsculo enquanto gemia o nome de ChatNoir. As roupas jogadas no chão enquanto cravada as unhas na própria coxa.