Capítulo 04 - Dose Dupla de Vergonha.

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N/A: Hellou, vadias e vadios do meu coração! Tudo bem? Mais um capítulo e esse ficou curtindo e meio bleeee, mas vai servir de gancho pra 2 plost's super importante para o arco dos personagens, então leiam atentamente, as piadas implícitas, tudo.

🤍🧿🔮Uma Excelente Leitura🔮🧿🤍

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Rodrigo Andrelino


A garganta seca, antes de tudo, era uma forte indicativa do que tinha feito merda na noite anterior. Tateei o colchão, era de casal e confortável demais para ser a minha cama ou o sofá acabado lá da casa da minha mãe. Grunhi, sentindo o travesseiro mais macio de todo o planeta abafá-lo perfeitamente. 

Estava quente como o inferno, e eu só pedia a Deusa que não fosse cruel comigo ao ponto de eu abrir os olhos e dar de cara com o meu ex. 

Estava morno. Meu corpo não pedia massagem por duas horas seguidas, era confortável ao ponto de me fazer repensar a ideia de me levantar, e voltar a dormir sem me preocupar em descobrir onde estava e com quem. Até porque não tinha condições de vir parar aqui sozinho.

A sombra de um homem mais alto que eu, me encarando enquanto eu tentava acordar completamente, foi um incentivo pra me fazer despertar de uma vez. Recuei de pressa, levando o lençol manchado de azul e marrom na altura do meu peito. Me encolhi. O coração pulsava freneticamente. Sentia os ossos dos dedos ficando sem sangue de tanto que apertava a barra do lençol.

O homem apertou um pequeno controle entre os dedos e a luz do sol invadiu o cômodo com a intensidade de um sol inteiro. Meus olhos arderam e eu os fechei, esquecendo-me do estranho diante de mim. Os abri mais rápido do que fechei só para reconhecer o maldito.

Engoli em seco.

ㅡ Finalmente ㅡ ele suspirou. ㅡ Pensei que tinha entrado em coma alcoólico, ou tido uma overdose, ou seja lá o que acontece com os viados que não sabem a hora de parar de beber.

Pisquei algumas leves. Atônito, esfreguei os olhos para ter certeza que ainda não tava me passando com álcool me fazendo delirar ao extremo.

Aquele era Pedro Ícaro! Caramba.

ㅡ Eu conheço você! ㅡ falei instintivamente.

ㅡ Não sou a fada do dente.

Porra. Eu devia tá muito louco pra não reconhecer esse prepotente, filho de uma puta, ai caralho… ele tá um gostoso. Meu queixo caiu uns centímetros para baixo. A visão do paraíso era aquela que estava bem diante de mim.

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