Capítulo 09 - Encosta da Luxúria.

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N/A: Hellou, vadias e vadios do meu coração. Mais um capítulo, esse passou do limite de palavras, mas tudo bem. Eu queria que vocês me seguissem aqui (pfv) e no TikTok, isso vai me ajudar muito, além de curtir e comentar no capítulo. Meu @ é (ClarkTulyan). Bjs💖

💖🍡Uma Excelente Leitura🍡💖🧁

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Rodrigo Andrelino

O som usual era monótono e banal demais pra me atrair. Me referia ao bar no Pimenta que Júlia tentava me levar. O nome era Asa Branca, um nome com significado e tanto, se você é do tipo que aprecia a arte e a cultura do nordeste. Me perguntava se Júlia sequer já tinha ouvido alguma música do Luiz Gonzaga, não que isso a fizesse algo menos que eu, ainda que meu ego gritasse um grande “sim”. 

Nós dois estávamos na casa da Cíntia, uma amiga da Júlia, ou pelo menos a coitada achava que era. A Júlia passou os dois últimos meses se aproveitando da boa vontade de Cíntia pra conseguir se aproximar do Jorge, o irmão gostoso da Cíntia, até aí tudo bem, mas quando o namorado de Cíntia começou a dar em cima da Júlia no Instagram e ela correspondeu, começou a ficar difícil de defender a Júlia. A coisa começou a piorar quando Júlia descobriu que eu já tinha dado uns pegas no Jorge no sigilo. 

"A vida do crente não é fácil!". Falou o pagão que não fazia um ritual de proteção a semanas.

ㅡ Eu nem sei porque ainda te convido ㅡ dizia Júlia, ela estava reclamando a tanto tempo que eu sentia a cabeça doendo. ㅡ Toda vida é esse viço, quero saber se tu não vai se acostumar com o meu namoro com o Juliano.

Apontei para o nariz marcado de corretivo, uma curva no meio do nariz tava deixando ele torto e não fino.

ㅡ Devia se preocupar em fazer esse contorno direito invés de me aperrear.

Cíntia ameaçou rir, mas segurou bem a tempo. Júlia ainda olhou para a mulher de cabelos cacheados como uma boneca possuída, movendo só a cabeça.

Me aproveitei da distração de Júlia pra me levantar da cama de Cíntia. Por alguma razão infantil eu realmente acreditei por meros dois segundos que era capaz de sair dali sem que Julia percebesse.

ㅡ Onde tá indo?

Dei de ombros.

Sabia bem que se contasse a Júlia o que ia fazer, ela ia vir com verdades cruas demais para serem ouvidas em uma plena Quinta-feira por uma gay depressiva e com traumas envolvendo expressão de afeto. Ou, de forma super resumida: não queria ouvir conselhos de Júlia porque eles acabavam comigo e eu não era capaz de vê-los como apenas conselhos.

ㅡ Eu vou pra casa.

ㅡ É sério isso? Tá me deixando na mão pra ir pra casa?

Sem paciência.

ㅡ Sim.

Júlia sorriu, mas os lábios se contorceram e os cantos caíram.

ㅡ De boa então.

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