-𝕮𝖊𝖘𝖆𝖗 𝕮𝖔𝖍𝖊𝖓-
Quando César finalmente se tocou de quem estava ali sentado, quase chorou de tanta raiva. Mesmo assim, Cohen fez um exercício que Joui lhe ensinara mais cedo e, depois de anos, encarou Bruno frente a frente.
O outro parecia tão chocado quando César, mas ao invés de estar com raiva ou nojo, a sua expressão era de pura surpresa. Estava quase chorando, mas César não deixou as lágrimas caírem. A única emoção que realmente importaria seria a da vitória de quando sair dali com um lindo e brilhante troféu, esfregando na cara de todos como tinha ganho vários jogos de xadrez.
César se sentou na mesa, no lado das peças pretas, sendo assim o segundo nas jogadas.
-César? É você?- perguntou Bruno com um ar meio atordoado.
- Mhm, agora bora acabar com essa porra para eu não ver a sua cara mais uma vez.- disse césar, seco e frio.
- César, eu---- - quando Bruno ia falar, Noralma aparece com uma garrafa de água para César e o finalmente dão início à partida.- César, me desculpa.- disse Bruno após a primeira jogada.
- Bruno, eu não quero saber, será que você ainda não entendeu isso?- perguntou o outro, bem confiante com a sua jogada.
- César, por favor, eu era uma criança! Eu não sabia o que estava dizendo e nem você!!- mais uma jogada, nisso César teve uma ideia, deixando a conversa continuar.
- Como assim EU não sabia o que estava dizendo?- perguntou roubando a primeira peça, deixando Bruno meio atordoado.
-Eu quero dizer que muito provavelmente você só estava confuso! Está tudo bem em ficar confuso ás vezes.- disse roubando uma pião. No fundo era possível ouvir alguém a informar a todos as peças e para que casa as mesma se moviam, por mais irritante, era só um costume.
-Eu não 'tô confuso sobre a minha sexualidade, mas definitivamente eu não sei o que o mini césar viu em você para ser seu amigo, puta que pariu.- disse com um sorriso. Ouviram algumas risadas de fundo dos amigos de César que estavam mais perto da mesa.
- César, é sério que você vai continuar com isso de ser gay?- perguntou bruno comendo outro pião, mas desta vez com uma torre.
-Porquê? Você se incomoda de eu andar com outros homens porque quer chupar o meu pau?? Desculpa querido, eu nunca teria nada com você.- Disse César, finalmente roubando a dama branca, a colocando de lado enquanto via o seu ex amigo ficar vermelho. De raiva? De vergonha? Não sei, só sei que afetou e isso deixou César bastante satisfeito. Podia se ouvir um " Caralhoooooooo" de Daniel e Thiago no fundo, deixando claro que o grupo conseguia ouvir toda a conversa.
-Eu não sou gay ou essas merdinhas aí. Eu gosto de mulheres.- disse roubando um cavalo do jogo, se aproximando do Rei de César.
- Sério? Não parece, para ficar enchendo a porra do meu saco por eu gostar de homens, fica um pouco suspeito amigão.- César respondia e roubava alguma peça, com um plano estratégico.
O tempo foi passando e com isso, o jogo estava muito bom, assim se gastaram 30 minutos e o jogo ainda não havia terminado.
- Sério que 'cê vai deitar a nossa amizade de anos ao lixo por isso??- perguntou bruno bastante impaciente.
- Eu tenho duas coisas para te falar. Um, você deitou essa "amizade" ao lixo primeiro ao me virar as costas. Dois, Xeque-Mate.- Disse César sorrindo para o outro que o olhou para o tabuleiro em choque. César carregou em um pequeno botão ao seu lado chamando o Júri e assim provando que ganhou a partida.
- CÉSAR OLIVEIRA COHEN É O VENCEDOR DO TORNEIO ESCOLAR DE XADREZ!! UMA SALVA DE PALMAS!!- Assim que os jurados anunciaram, gritos da plateia foram ouvidos. Principalmente de todo o grupo de amigos.
-VAI CARALHOOOOOOOO!! COHEN, COHEN, COHEN, COHEN!!- gritou Thiago e assim com da outra vez, uma torcida começou, uma torcida GIGANTE. Pessoas até mesmo fora do local apareceram na porta e falavam junto de Thiago e Daniel que começaram essa porra toda.
- Como é que você ganhou?- perguntou Bruno, muito confuso e em choque.
- Simples. Quando você fala enquanto joga, o seu corpo tem uma tendencia de entregar as suas rodadas. Você não achou estranho de ter ficado o jogo todo olhando nos seus olhos, sendo que eu nunca olho nos olhos de ninguém? Enquanto o seu cérebro processava as palavras, os seus olhos entregavam a peça e o movimento que você ia fazer. Muito simples.- Revelou César, deixando Bruno completamente constrangido e raivoso.- Tenho de confessar, eu me sinto um monstro, mas num bom sentido.
- Para a próxima eu ganho, seu filho da puta.- Disse saindo com raiva do salão e a torcida ainda continuava.
Noralma pediu para que César se trocasse e assim ele o fez. Quando acabou, devolveu o uniforme de Xadrez e foi em direção dos seus amigos que o receberam de braços abertos.
- CESINHA, AQUILO FOI MARAVILHOSO!!- disse Thiago enquanto o abraçava.
- DESCULPA, A MELHOR PARTE FOI DA CONVERSA.- Afirmou Daniel rindo de tudo ainda.
- Amigão, foi PER-FEI-TAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!- Alex disse fazendo uma pose esquisita.
E o grupo continuou gabandoBruno. Aproveitaram o tempo que faltava para o troneio de futebol e todos foram no banheiro e comprar comida. Nesse meio tempo, César e Joui ficaram sozinhos e o japonês começouconversa.
- Parabéns pela vitória. Você merece!!-Disse Joui meio constrangido.
- Obrigado Joui!- César falou mais baixo e assim essa conversa durou um pouco demais, até o Thiago chamar Joui. Mesmo assim, Joui não deixaria somente assim, então, puxou a cara de César e depositou um selinho na sua bochecha, saindo logo a seguir.
César ficou meio surpreso com a atitude repentina, mas logo que o perdeu de vista, sorriu que nem um idiota. Uma sensação estranha foi sentida na barriga de César, era algo frio, mais parecido com 300000000 cubos de gelo entrando em contacto com o fogo. Mas era uma boa sensação, algo reconfortante e amoroso. Mas vamos deixar isso para outro capítulo.
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HELOOOOOOOOO MEUS QUERIDOS!!!! VOLTEI!!! Fiz uma pausa da escrita e voltei com um tudo.
VAI 13 PORRA!! ALELUIA. LLLL
AQUELE BEIJO PARA QUEM QUISER!!!
L-O-V-E Y-O-U A-L-L
- Daphnee<33
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Uma vida (Para)normal
FanficJoui Jouki nasceu e viveu no Japão. Ele foi criado por uma família tradicional e conservadora onde o seu pai era um homem de negócios e a sua mãe era uma simples dona de casa. Por mais que tivesse nascido no Japão, Joui sempre soube Português, já q...