Capítulo 29 (MacauWhite x 6)

257 29 19
                                    

White Thongkham

Ouvi Macau questionar Porschay diversas coisas, e uma delas me chamou atenção então me virei também curioso.

— Você transou com o Black? —Macau questiona incrédulo, ele analisou o mesmo. — Como caralhos você ainda está inteiro? Sem um arranhão.

— Isso se chama prevenção a morte precoce, Macau.

— O que? —Macau se vira confuso, mas logo ri. — Kim vai o matar se soube que ele tocou nessa pureza de menino.

— Pureza? —eu gargalhei. — Inocente é ele por achar que Porschay é puro.

— Cala a boca —Porschay se jogou na cama. — Ah merda —ele se levanta rapidamente. — Ai.

Macau explodiu em gargalhadas e eu não contive a minha risada.

— Sem marcas, mas o arrombamento foi certeiro —Macau brinca.

— Vocês já eram constrangedor por si só, agora se juntaram para a infelicidade da minha paz —Porschay resmunga e contragosto segue até a porta. — Eu devia estar em uma cafeteria nesse momento bebendo alguma coisa boa ao invés de ouvir vocês.

— Estávamos em uma cafeteria e agora estamos na sua casa.

— Sinto falta daqui —ele suspira e se joga no sofá. Ele sorriu. — Eu quero voltar para minha casa.

— Descansa, amigo, não vai voltar tão cedo.

Ele revira os olhos e eu eu me sento na poltrona.

— Sabia que desde que Porschay começou a conviver com Black, a taxa de pureza, inocência, vocabulário bom e calma vem caindo? —Macau sentou em meu colo. — É meio preocupante não acha?

— O meu vocabulário é culpa do Porsche —Porschay faz careta. — Tenho o visto com muita mais frequência. Ele está pior que antes, a cada uma palavra do Kinn ele está mandando ele se foder.

— A boca dele é de Deus.

— Pensei que você fosse budista —Porschay ri.

— Não, eu acredito em Deus.

— Seu irmão é ateu? —Porschay questiona confuso.

— Não sei.

Ouço um barulho de carro lá fora, então Macau se levanta e eu sigo até a janela, abro a cortina e vejo o carro do Black.

— Seu namorado —Macau avisa parando ao meu lado.

Eu voltei ao sofá, Macau sentou em meu colo e em alguns minutos Black já entrava na casa e caminhava até Porschay.

— O que faz aqui?

— Eu fiz a Dara dormir, papai me expulsou de casa, então eu vim aqui —Black responde fazendo careta. — Aquele velho está ficando abusado.

— Abusado está você que nem foi convidado para entrar e entrou.

— Eu sou de casa —Black sorri. — E outra, me respeita, sou o seu irmão mais velho. —ele não teve tempo de dizer mais nada, seu celular tocou, ao olhar ele fez careta e se levantou. — Três minutos.

— Alguém está com fome? Porque eu estou —Macau responde, ele me olha e sorri. — White.

— O que você quer comer?

— Macarrão instantâneo é a única coisa rápida que tem aqui —Porschay avisa caminhando até a cozinha.

— Pode ser isso —Macau passa os braços entorno do meu pescoço.

— Macau, me solta, eu não posso cozinhar nada com você grudado em mim.

Ele me solta e se levanta emburrado.

— Grosso —ele resmunga caminhando até a cozinha.

— Eu não fui grosso, Macau, eu só falei.

Ele se vira para mim e eu abro meus braços, ele caminha na minha direção e me abraça, eu abracei seu corpo e beijei seus cabelos.

— Você é carente, Macau —murmura Porschay enquanto pega alguns pacotes de macarrão. — Apimentado para o White e Macau e de carne para mim.

— Black não come essas coisas, então o problema é dele.

— Na maternidade trocaram meu irmão por uma cobra —Black aparece na porta.

Macau se sentou à mesa e eu caminhei até o fogão.

Eu não sabia que meu melhor amigo podia se apaixonar —sussurra Porschay enquanto enche uma panela de água.

Não vou nem te dizer nada —eu liguei o fogão e coloquei as duas panelas de água. — Praguinha.

Porschay sorriu e pegou um copo de água.

Sabe quem esteve te procurando esses dias? —ele me olha nervoso.

Acho que tenho uma idéia —eu suspiro. — Nem fale isso perto do surtado.

A campainha tocou, Macau foi atender, logo ele voltou com uma cara fechada.

— Olá, Chay —Bone adentra a cozinha.

— Você.

— Você é gêmeo, White? —Bone leva seu olhar surpreso de mim a Black. — Quem é o White?

— É óbvio que o White não sou eu —responde Black não poupando a ignorância. — Ou você já viu ele cheio de tatuagens?

— Black —Porschay o olha incrédulo.

Meu irmão apenas permaneceu de cara fechada, seu celular tocou novamente, ele atendeu e se retirou.

— Seu irmão me parece bem rude e severo —Bone se senta á mesa.

— Não parece, ele é.

— Isso não é nem a metade —Macau sorri e me abraça. — Já está dando meu horário, White, vamos?

— Você não estava com fome? —Porschay questiona confuso.

— Tio Khan pediu para eu não voltar tarde, e já está tarde —Macau me puxa pela mão. — Até mais, Chay.

— Meu irmão vai querer te levar para casa, então vou indo —eu aceno. — Até, Chay.

Eu caminho até a sala.

— Estão indo? —Black nos para na porta. — Merda.

— O que houve?

— Eu preciso ir para casa, preciso falar com alguém, mas não posso deixar Porschay sozinho com esse cara —Black responde, ele olha o celular. — Eu vou o esperar e cancelo a conversa com meu amigo.

— Porschay, seu namorado precisa ir, mas não quer te deixar ir sozinho para casa —Macau fala alto o suficiente para que ele ouvisse.

— Então eu vou com vocês —Porschay aparece na cozinha. — Bone, nos vemos outra hora.

Eu caminhei em direção ao meu carro, Macau entrou na sequência e ligou o som. Eu liguei o carro e dirigi de volta para casa sorrindo enquanto ouvia Macau cantar errando a maioria das notas.

Ele é lindo.

After -Macau and KimChayOnde histórias criam vida. Descubra agora