Capítulo 14

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Black Thongkham

Estava em mais uma aula entediante na faculdade. O professor passava um slide sobre finanças e eu conversava com Porschay por mensagem.

Eu recolhi minhas coisas e me retirei da sala, não assistiria o final da aula.

Estacionei em frente ao colégio do Porschay, os alunos do último ano se reuniram aqui hoje para uma festa de formatura. Eu desço do carro e caminho para a calçada, me escorei no carro e busco meu celular no bolso da calça, busco o número de Porschay e ligo.

— Black? Você não está em aula? —ele questiona confuso.

— Está no colégio?

Não consigo te ouvir, vou lá fora, dois minutos —ele fala, ouvi as vozes diminuindo.

Eu olho para frente e espero Porschay, o vi se aproximando do jardim.

— Você está bonito.

— O que? —ele questiona, vejo sua expressão confusa. — Não entendi, você me viu? —ele olha ao redor, seu olhar me encontra. — O que faz aqui?

Eu abaixo o celular e caminho na sua direção, eu paro a sua frente e desligo a ligação.

— Eu vim ver meu garoto favorito.

— White está lá dentro com Macau —ele sorri.

— Eu não falava do meu irmão —eu me inclino para perto dele e beijo sua testa. — Você sabe que eu falo de você.

Ele sorriu.

— Meu pai descobriu que trocamos de lugar.

— Macau contou —ele segura em minha mão e me puxa para andar. — Vamos.

Eu travo meu carro e acompanho seus passos, ele entrou na quadra que era feita de salão.

— Black —White acena.

— Irmãozinho.

Meu celular vibra no meu bolso, eu o pego e vejo uma mensagem de Kim.

"Estou no colégio do Chay, eu vou fazer um show aqui" eu olho ao redor e o vejo perto do palco.

— O que você está procurando? —Porschay questiona confuso, ele segue meu olhar.

— Nada.

Ele sorri e pega minha mão me levando até o meio da quadra onde as pessoas dançavam.

— Eu não gosto de dançar.

— Dança comigo —ele faz bico, sua mão foi até minha camiseta e me puxou para perto. — White e Macau me deixam de vela.

As pessoas pulavam e cantavam alto, esbarraram em Porschay que veio para perto de mim, eu seguro em sua cintura e sorrio. Logo Macau e White se juntam a ele pulando e cantando, eu me esforcei para acompanhar o ritmo de Porschay, que além de estar muito colado a mim, as vezes parava e se escorava em meu ombro, ofegante demais perto da minha orelha.

Respira fundo, Black.

— Você está ficando arrepiado —Porschay sussurra, ele se afasta e sorri.

— Isso é culpa sua.

— Eu não fiz nada —ele passou o dedo indicador pelo meu pescoço. — Você se agita muito fácil.

— As vezes eu não te reconheço, Porschay. Você não era assim quando eu te conheci.

Ele sorriu.

— Licença —Macau sorri parando ao nosso lado. — Se quiserem transar procurem um quarto ou carro.

After -Macau and KimChayOnde histórias criam vida. Descubra agora