After -Macau and KimChay

Capítulo 17

Black Thongkham

Estava em meu quarto quando Krist atravessou á porta e se jogou ao meu lado em minha cama.

— O que foi?

— Posso dormir aqui hoje? —ele questiona se agarrando ao meu travesseiro. — Posso? Posso?

— Durma.

Ele puxou meu edredom e se cobriu, ainda abraçado ao meu travesseiro ele fechou os olhos. Parecia cansado, foi questão de minutos para ele finalmente estar dormindo.

— Hora de dormir, Black.

Guardei o meu livro, peguei o controle remoto dentro da gaveta e apaguei as luzes, me deitei e fechei os olhos. Fiquei um tempo tentando dormir, senti quando Krist se aproximou, passei os braços entorno do seu corpo e fiz carinho em sua cintura.

°

Abro meus olhos, Krist me chacoalhava violentamente.

— Acorda seu filho da puta —ele faz menção de me empurrar.

— Eu estou acordado, babaca do caralho.

Ele ri.

— Bom dia, amorzinho —ele se joga na minha direção, um selar rápido é depositado em meus lábios.

— Eca, filho da puta, não faz isso —eu limpo minha boca com o dorso da mão. — Aonde colocou essa porra de boca?

— No pal do seu namorado —ele retruca se jogando para fora da cama. Arremesso um travesseiro na sua direção. — Ai, desgraçado.

— Não coloque ele nessas suas merdas.

— Espera, estamos falando de qual deles? —ele questiona voltando a se sentar na cama. — Da figura fofa que eu particularmente deixaria sentar sem problemas ou o senhor problema que provavelmente me mataria com o olhar?

— Achei que falávamos dos dois.

Ele gargalhou.

— Que diferença faz? Tipo, eles já tiveram um lance, não é? Um quase namoro —ele balança os ombros.

— Deixa ele te ouvir falando isso.

Ele da risada.

— el trisal perfecto —ele gargalhou ainda mais alto. — O enganado, o enganador e o passa rodo.

— Não fode.

— E quanto ao meu loirinho? —ele questiona, sua expressão mudou rapidamente, ele levanta uma das sobrancelhas, estava confuso. — A última vez que nos falamos foi há alguns meses.

— Ele tem alguém agora.

Ele me olha desesperançoso, morde o lábio inferior e concorda.

— Sinto muito.

Ele concorda.

— Vou me arrumar, nos vemos depois? —ele se levanta. — Então até depois.

Eu sigo até o banheiro. Desço as escadas e sigo até a sala de jantar, Daw, Macau e Krist já tomavam café.

— Bom dia.