Capítulo Sete

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Eduardo

Enfim chegamos em casa! Trouxe Ester em meus braços, fiquei com pena de acordá-la, a levei para o meu quarto e a coloquei carinhosamente em minha cama. Que sensação maravilhosa carregar essa mulher em meus braços e colocá-la em minha cama, parece coisa de recém-casado. Foco Eduardo, você tem muitos problemas para resolver! Já que a minha menina está dormindo, vou começar a resolvê-los, começo ligando para minha irmã Ágata, porque meu pai nesse momento, nem quero pensar como ele está.

- Oi meu irmão, que confusão foi essa? Onde você está? E a Ester? - dispara minha irmã bem preocupada.

- Minha maninha linda isso tudo é culpa da transtornada da Valentina, eu estou no meu apartamento com a Ester. Meu primeiro pensamento foi protegê-la dessa bagunça toda, nem eu me entendi. - digo num desabafo.

- Isso se chama amor, irmão, amor. E eu fico tão feliz por você está se sentindo assim. - diz Ágata com certa emoção na voz.

Eu amando? Nunca! Isso é coisa para idiotas.

- Que amor o que Ágata? Para de falar besteiras, não te liguei para isso. Olha como estão as coisas aí na festa, meu pai deve estar querendo me matar. - falo preocupado.

- Edu, não vou te enganar. Claro que esse barraco não vai deixar de ser estampado na imprensa, o papai ficou sem saber o que aconteceu e claro que está possesso com você por ter abandonado a festa para ajudar sua assistente e não ter ficado amparando sua noivinha, que aliás já foi embora com seus sogros e estava com uma cara de quem comeu e não gostou (risos). Mas a Alícia junto com o Gabriel, como sempre já está movimentando a festa e mudando o foco desses jornalistas curiosos e o papai além de estar exibindo a mamãe como ele adora, está conversando com novos potenciais clientes. Então por enquanto ele vai te dar paz. - resume minha irmãzinha.

- Ufa! Menos mal, amanhã vejo as consequências de tudo isso. Agora só quero cuidar da Ester. Por falar nisso mana, você viu o Fernando? Tentei ligar para ele o caminho todo para saber o que faço com a Ester, ela parece estar com febre, mas o celular dele só dá caixa postal.

- Mano, ele foi embora com aquele rapaz que veio acompanhando a Ester, parece que ele estava meio nervoso. Mas o Lucas está aqui do meu lado, vou passar para ele tá! Te Amo! - diz minha irmã toda feliz e não entendo porque.

- Fala cunhado! Do que tá precisando? - diz Lucas.

- Cunhadão não sei o que faço com a Ester, parece que ela está com febre, mas está dormindo, eu não sei o que ela tem. Acha que devo levá-la para o hospital? - respondo nervoso.

- Olha Edu, pelo que eu vi, a Ester teve uma crise de pânico, provavelmente ela já teve isso outras vezes, essa sensação de calor no corpo é um dos sintomas. Não se preocupe ela não precisa ser hospitalizada, apenas faça compressas com um pano molhado em água fria no pescoço e testa e mesmo ela dormindo não a deixe sozinha, pois ela pode acordar ainda alterada. Qualquer dúvida ou alteração me liga, tá bom? - me explica Lucas.

- Tá certo Lucas. Muito obrigado!

Assim preparo rapidamente as compressas e depois que termino de fazer na Ester, sento no sofá velando o sono dela, pois não vou deixá-la sozinha nem um segundo.

Acordo assustado, poxa cochilei, será que ela precisou de mim? Pelo que vejo ela nem se mexeu na cama ainda bem e melhor ainda não está quente mais. Vou deixar Ester um pouquinho aqui sozinha, mas é só o tempo de preparar um belo café da manhã para que ela se recupere.

Armadilhas do coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora