Armadilhas do coração

Capítulo Dezoito

Olá pessoal, estamos postando mais um capítulo para vocês se deliciarem e também vamos lançar um desafio. O nome do desafio é "em busca de estrelas", é o seguinte o leitor ou leitora que angariar mais pessoas para lerem a nossa história e com isso votar nos dando estrelas, será homenageado no nosso livro tendo seu nome colocado em um dos personagens da história. Para isso os novos leitores devem colocar nos comentários o nome de quem indicou o livro. Vamos nessa pessoal!!!!

Eduardo

Queria ter dormido na casa da minha linda, mas Ester preferiu que eu fosse para casa, já que seus pais chegariam amanhã bem cedo e ela não queria que eles me vissem ali logo de manhã em sua casa sem antes ter uma conversa com seu Ricardo, seu pai. Concordei com meu amor e achei até sensato de sua parte, então já que teria que partir, decidi ir para casa dos meus pais, pois queria conversar com alguém que iria realmente me ouvir, me entender e essa pessoa eu sabia exatamente quem era, conversaria com dona Helena, minha mãe tão amada. Ela sempre tinha uma palavra para acalmar e trazer calma aos seus filhos, meu pai sempre colocou minha mãe em segundo plano, mas ela é uma grande e esplêndida mulher, preciso conversar com ela expor meus sentimentos em relação a Ester e o principal, falar das minhas desconfianças em relação ao acidente dela.

Chego na casa dos meus pais e vou direto ao lugar que sei onde vou encontrá-la, na nossa enorme biblioteca, Dona Helena sempre amou o mundo dos livros, para mim, é um meio de fugir da realidade, já que meu pai há muito tempo substituiu minha mãe pelos negócios. Sei que ela se tornou uma pessoa triste devido a isso. Mamãe quando me viu entrando, logo percebeu que eu precisava conversar.

- Meu filho, como você está meu amor, precisando um pouco de carinho de mãe? - ela sempre perspicaz aos meus problemas.

- Oi mãe, queria conversar um pouquinho. Tem um tempo para seu filho? - falo fazendo charme.

- Oh meu querido, sabe que para você e suas irmãs sempre tenho tempo, vocês e meus netos são meu tudo. - nessa hora me aproximo da minha mãe e lhe dou um grande beijo.

Ela senta no sofá que fica tão pequeno em sua biblioteca enorme e me chama para sentar ao seu lado, na verdade eu faço mais, coloco a cabeça em suas pernas e me estico no sofá, então dona Helena começa a fazer carinho em meus cabelos me fazendo lembrar dos tempos em que eu era apenas uma criança e que quando ela fazia isso, eu sabia que estava protegido de qualquer mal e é assim que me sinto agora. Minha mãe dá um suspiro e começa.

- Meu amor, o que está passando por essa cabecinha aí, tá bem atordoada né?

- Ai mãe não sabia que amar era tão complicado, antes tudo era muito cômodo para mim. Cumpria um protocolo com a Valentina e não estava nem aí para o que acontecia com ela, mas com a Ester é tão diferente, quero saber dela o tempo todo, depois que estamos juntos ela já passou por tanta coisa por minha causa, mas mesmo assim ainda está comigo e a todo momento acontece algo para nos separar. - digo num desabafo.

- Olha meu querido, eu nunca fui de acordo com esse relacionamento arranjado entre você e Valentina, mas a minha opinião não vale de nada e sabe de uma coisa, eu torço muito para você e a Ester darem certo, ela parece ser uma boa moça, suas irmãs a adoram e eu tenho muita vontade de conhecê-la melhor. - diz minha mãe com certa emoção e nessa hora me levanto para falar olhando nos olhos dela.

- Obrigado mãe e olha, a sua opinião sempre contou pra mim tá e não vai faltar oportunidade para você e Ester se aproximarem, quando a senhora quiser te levo na casa dela. Bom, essa semana pode ser uma oportunidade, pois ela por livre e espontânea pressão vai ficar de folga, pois eu determinei assim. Mãe a Ester foi atropelada e eu tenho uma suspeita enorme de que foi a mando da Valentina.